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[DEBATE] A ocupação de espaços públicos
#21
É notório que a realidade do Brasil enquanto país e super-estruturas, é de viés estatista, algo herdado do Estado Novo, pós-revolução de SP.

Que só foi aparelhado, continuamente, desde então, seja com planos quinquenais de inspiração social-democrata (déc. 40 e 50) dos governos civis, sejam com planos desenvolvimentistas (déc. 60 a 70), seguindo a cartilha da Cepal e alto endividamento junto ao IMF e Bid.

É um mind-set antigo, inter-geracional e que já se cauterizou no imaginário do Brasil, enquanto 'nação'. Tudo pelo e para o Estado é 'justificável', dado que o mesmo ''nos'' pertence (pesquisem cartazes de sindicatos e o lema da Petrobras, o petróleo é 'nosso' da década de 50) e um dia nos pagará com serviços 'escandinavos' o tanto que 'entregamos' a ele em impostos.

Então se tem dois caminhos: o primeiro é, saber jogar o jogo ''do Brasil'' para 'vencer' no país. Nesse sentido, estar perto e cada vez mais, dos centros de poder, tomada de decisões. No futuro, com os soldados certos no lugar certo, farão o que é certo, diante de pautas minarquistas. Em tese.

Parece sim, improvável, e é (de fato) muito distante no tempo. Mas não é impossível. Exige compromisso individual, e convicção (necessárias para se seguir a fazer o certo, mesmo com tudo ao contrário) inabalável.

O segundo, caminho, é o da emigração: é mais difícil operacionalmente, mas traria resultados a menor prazo (em vez de longo prazo), onde se colheria os frutos do 'bom investimento'. Sabendo e tendo uma ótima (pois boa é pouco) qualificação, demandada hoje, no mundo desenvolvido e fluente no idioma inglês, e de preferência, antes dos 30 de idade, ficar no Brasil parece desperdício de oportunidade.

Nem que as opções mais acessíveis não fossem exatamente a América do Norte ou zona do Euro, mas lugares bem mais prósperos, como Panamá e Chile, por exemplo. É isso.

P.S.: Um ponto a ser considerado.

Salvo engano, o termo libertário é usado nos EUA, Canadá e o Brasil vêm adotando (com influência do IMB), por diferenciar dos liberals do partido democrata dos Estados Unidos.

No contexto da União Europeia, o termo seria liberal mesmo, evocando sua origem teórica, no Reino Unido da primeira revolução industrial no séc. XVIII.

"Só os canalhas precisam de uma ideologia que os absolva e justifique." (Rodrigues, Nelsson)
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