22-09-2019, 06:34 PM
É notório que a realidade do Brasil enquanto país e super-estruturas, é de viés estatista, algo herdado do Estado Novo, pós-revolução de SP.
Que só foi aparelhado, continuamente, desde então, seja com planos quinquenais de inspiração social-democrata (déc. 40 e 50) dos governos civis, sejam com planos desenvolvimentistas (déc. 60 a 70), seguindo a cartilha da Cepal e alto endividamento junto ao IMF e Bid.
É um mind-set antigo, inter-geracional e que já se cauterizou no imaginário do Brasil, enquanto 'nação'. Tudo pelo e para o Estado é 'justificável', dado que o mesmo ''nos'' pertence (pesquisem cartazes de sindicatos e o lema da Petrobras, o petróleo é 'nosso' da década de 50) e um dia nos pagará com serviços 'escandinavos' o tanto que 'entregamos' a ele em impostos.
Então se tem dois caminhos: o primeiro é, saber jogar o jogo ''do Brasil'' para 'vencer' no país. Nesse sentido, estar perto e cada vez mais, dos centros de poder, tomada de decisões. No futuro, com os soldados certos no lugar certo, farão o que é certo, diante de pautas minarquistas. Em tese.
Parece sim, improvável, e é (de fato) muito distante no tempo. Mas não é impossível. Exige compromisso individual, e convicção (necessárias para se seguir a fazer o certo, mesmo com tudo ao contrário) inabalável.
O segundo, caminho, é o da emigração: é mais difícil operacionalmente, mas traria resultados a menor prazo (em vez de longo prazo), onde se colheria os frutos do 'bom investimento'. Sabendo e tendo uma ótima (pois boa é pouco) qualificação, demandada hoje, no mundo desenvolvido e fluente no idioma inglês, e de preferência, antes dos 30 de idade, ficar no Brasil parece desperdício de oportunidade.
Nem que as opções mais acessíveis não fossem exatamente a América do Norte ou zona do Euro, mas lugares bem mais prósperos, como Panamá e Chile, por exemplo. É isso.
P.S.: Um ponto a ser considerado.
Salvo engano, o termo libertário é usado nos EUA, Canadá e o Brasil vêm adotando (com influência do IMB), por diferenciar dos liberals do partido democrata dos Estados Unidos.
No contexto da União Europeia, o termo seria liberal mesmo, evocando sua origem teórica, no Reino Unido da primeira revolução industrial no séc. XVIII.
Que só foi aparelhado, continuamente, desde então, seja com planos quinquenais de inspiração social-democrata (déc. 40 e 50) dos governos civis, sejam com planos desenvolvimentistas (déc. 60 a 70), seguindo a cartilha da Cepal e alto endividamento junto ao IMF e Bid.
É um mind-set antigo, inter-geracional e que já se cauterizou no imaginário do Brasil, enquanto 'nação'. Tudo pelo e para o Estado é 'justificável', dado que o mesmo ''nos'' pertence (pesquisem cartazes de sindicatos e o lema da Petrobras, o petróleo é 'nosso' da década de 50) e um dia nos pagará com serviços 'escandinavos' o tanto que 'entregamos' a ele em impostos.
Então se tem dois caminhos: o primeiro é, saber jogar o jogo ''do Brasil'' para 'vencer' no país. Nesse sentido, estar perto e cada vez mais, dos centros de poder, tomada de decisões. No futuro, com os soldados certos no lugar certo, farão o que é certo, diante de pautas minarquistas. Em tese.
Parece sim, improvável, e é (de fato) muito distante no tempo. Mas não é impossível. Exige compromisso individual, e convicção (necessárias para se seguir a fazer o certo, mesmo com tudo ao contrário) inabalável.
O segundo, caminho, é o da emigração: é mais difícil operacionalmente, mas traria resultados a menor prazo (em vez de longo prazo), onde se colheria os frutos do 'bom investimento'. Sabendo e tendo uma ótima (pois boa é pouco) qualificação, demandada hoje, no mundo desenvolvido e fluente no idioma inglês, e de preferência, antes dos 30 de idade, ficar no Brasil parece desperdício de oportunidade.
Nem que as opções mais acessíveis não fossem exatamente a América do Norte ou zona do Euro, mas lugares bem mais prósperos, como Panamá e Chile, por exemplo. É isso.
P.S.: Um ponto a ser considerado.
Salvo engano, o termo libertário é usado nos EUA, Canadá e o Brasil vêm adotando (com influência do IMB), por diferenciar dos liberals do partido democrata dos Estados Unidos.
No contexto da União Europeia, o termo seria liberal mesmo, evocando sua origem teórica, no Reino Unido da primeira revolução industrial no séc. XVIII.
"Só os canalhas precisam de uma ideologia que os absolva e justifique." (Rodrigues, Nelsson)