11-06-2025, 12:21 PM
Hamlet é mais do que uma peça sobre um príncipe vingador — é um retrato cru de como a traição e o fingimento podem corroer alguém por dentro. Quando ele descobre que seu tio matou seu pai e, pra completar o pacote, casou com sua mãe, o chão desaparece. Hamlet sente que não pode confiar em mais ninguém. E aí, ao invés de agir direto, ele escolhe um caminho torto: fingir que ficou louco.
Mas será que ele tava mesmo só fingindo?
No começo, essa "loucura" é estratégia. Ele se faz de doido pra confundir os inimigos, investigar sem levantar suspeitas. Mas com o tempo, a linha entre o fingimento e a realidade começa a borrar. Hamlet mergulha tão fundo nesse teatro que perde a própria noção de quem é. Ele começa a se afastar das pessoas, toma decisões impulsivas, e a tragédia vai se desenrolando. Ele mata sem pensar, magoa quem ama, e no final... ninguém escapa.
Esse modo de agir de Hamlet — desconfiado, estratégico, emocionalmente explosivo — não é tão distante do que vemos por aí hoje. Na nossa sociedade, a traição ainda dói do mesmo jeito. Seja num relacionamento, numa amizade ou até numa política suja, quando alguém em quem confiamos nos apunhala pelas costas, a reação quase sempre mistura raiva, tristeza, confusão e um desejo de justiça.
E aí entra o fingimento. Muita gente, ao ser traída ou ferida, veste uma máscara. Finge que está bem, que não se importa, que "tá acima disso tudo". Outros fingem loucura, exageram no drama ou se tornam imprevisíveis, como forma de lidar com a dor ou manipular o ambiente ao redor. Parece loucura? Talvez. Mas é mais comum do que parece.
No fundo, Hamlet mostra o que acontece quando a gente guarda tudo, finge demais e tenta resolver as coisas sozinho, na base da emoção. A mente começa a pesar. A gente se afasta das pessoas certas, machuca quem não merece, e acaba sendo consumido por aquilo que tentou controlar.
Hoje, assim como na Dinamarca de Hamlet, o mundo continua cheio de máscaras, estratégias e vinganças silenciosas. A diferença é que a gente tem escolha: ou repete o ciclo de dor e desconfiança, ou aprende a encarar os conflitos de frente, com diálogo, verdade e, quando preciso, ajuda.
Mas será que ele tava mesmo só fingindo?
No começo, essa "loucura" é estratégia. Ele se faz de doido pra confundir os inimigos, investigar sem levantar suspeitas. Mas com o tempo, a linha entre o fingimento e a realidade começa a borrar. Hamlet mergulha tão fundo nesse teatro que perde a própria noção de quem é. Ele começa a se afastar das pessoas, toma decisões impulsivas, e a tragédia vai se desenrolando. Ele mata sem pensar, magoa quem ama, e no final... ninguém escapa.
Esse modo de agir de Hamlet — desconfiado, estratégico, emocionalmente explosivo — não é tão distante do que vemos por aí hoje. Na nossa sociedade, a traição ainda dói do mesmo jeito. Seja num relacionamento, numa amizade ou até numa política suja, quando alguém em quem confiamos nos apunhala pelas costas, a reação quase sempre mistura raiva, tristeza, confusão e um desejo de justiça.
E aí entra o fingimento. Muita gente, ao ser traída ou ferida, veste uma máscara. Finge que está bem, que não se importa, que "tá acima disso tudo". Outros fingem loucura, exageram no drama ou se tornam imprevisíveis, como forma de lidar com a dor ou manipular o ambiente ao redor. Parece loucura? Talvez. Mas é mais comum do que parece.
No fundo, Hamlet mostra o que acontece quando a gente guarda tudo, finge demais e tenta resolver as coisas sozinho, na base da emoção. A mente começa a pesar. A gente se afasta das pessoas certas, machuca quem não merece, e acaba sendo consumido por aquilo que tentou controlar.
Hoje, assim como na Dinamarca de Hamlet, o mundo continua cheio de máscaras, estratégias e vinganças silenciosas. A diferença é que a gente tem escolha: ou repete o ciclo de dor e desconfiança, ou aprende a encarar os conflitos de frente, com diálogo, verdade e, quando preciso, ajuda.
"To be, or not to be, that is the question."