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10-03-2025, 10:28 AM
(Esta publicação foi modificada pela última vez: 10-03-2025, 12:13 PM por Berzerk.)
As pessoas no geral tem uma visão muito "curta" ou "pequena" das coisas.
Se baseiam demais no seu mundinho e nas poucas amizades e convivência que tem.
Por exemplo essa de quem tira 20k livres só pode estar fazendo algo ilícito...
Pra quem pensa assim: você está conversando e vivendo num círculo medíocre.
Eu mesmo tiro mais que isso há décadas, mas sou extremamente especializado na área que atuo. Pra quem eu trabalho eu gero muito mais (muito muito mais) valor que o meu salário...
Eu tenho VÁRIOS amigos (e amigas!) que tiram disso aí pra muito mais sem "matar" ninguém.
Supervisor de vendas de multi ou distribuidoras grandes tiram isso. Gerentes então bem mais. Key account de contas grandes. Compradores sêniores também. Dentistas bem relacionados com boa clientela idem. Pessoal da área comercial de TI mais ainda. Eu tenho uma amiga especializada em implantação de SAP que tira fácil uns 30k mês com os prêmios...
Gerente de compra da minha área se oferecer menos que 15K não acha ninguém, tá todo mundo empregado. Mas o cara tem que ser ESPECIALIZADO nisso.
Minha dentista mesmo que agora faz essas aplicações de botox tá toda hora viajando pro exterior e reformando os apês dela...
Abram a cabeça e convivam com pessoas de nível mais elevado para o seu próprio bem.
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(10-03-2025, 10:28 AM)Berzerk Escreveu: As pessoas no geral tem uma visão muito "curta" ou "pequena" das coisas.
Se baseiam demais no seu mundinho e nas poucas amizades e convivência que tem.
Por exemplo essa de quem tira 20k livres só pode estar fazendo algo ilícito...
Pra quem pensa assim: você está conversando e vivendo num círculo medíocre.
Eu mesmo tiro mais que isso há décadas, mas sou extremamente especializado na área que atuo. Pra quem eu trabalho eu gero muito mais (muito muito mais) valor que o meu salário...
Eu tenho VÁRIOS amigos (e amigas!) que tiram disso aí pra muito mais sem "matar" ninguém.
Supervisor de vendas de multi ou distribuidoras grandes tiram isso. Gerentes então bem mais. Key account de contas grandes. Compradores sêniores também. Dentistas bem relacionados com boa clientela idem. Pessoal da área comercial de TI mais ainda. Eu tenho uma amiga especializada em implantação de SAP que tira fácil uns 30k mês com os prêmios...
Gerente de compra da minha área se oferecer menos que 15K não acha ninguém, tá todo mundo empregado. Mas o cara tem que ser ESPECIALIZADO nisso.
Minha dentista mesmo que agora faz essas aplicações de botox tá toda hora viajando pro exterior e reformando os apês dela...
Abram a cabeça e convivam com pessoas de nível mais elevado para o seu próprio bem.
@ Berzerk pelo que você falou, parece que você lida com distribuição, e conhece um monte de gente na área da saúde.
Sabe como anda o mercado de fitofármacos? O povo parece estar consumindo mais? E esses produtos mais diferentes e desconhecidos (aliás, nem sei se é tão desconhecido assim...), tipo ionizador de água, etc?
A impressão que eu tenho é de que é um mercado bem promissor. Mesmo com essas histórias do tipo "fulano descobriu cura pra AIDS e o sistema sumiu com ele", parece que a farmácia natural fatura alguns bilhões.
Mas tem vários produtos: vai desde fitoterápicos, que todo mundo conhece alguém que usa ou ele mesmo já usou, óleos essenciais, florais, etc... e também vai pra coisas meio diferentes, tipo alcalinizador de água ou até coisas meio new age tipo pirâmide de orgônio etc.
De verdade, eu acredito que é um terreno bem fértil... já vi um monte de nego que em algum momento da vida corre atrás desse tipo de coisa... gente que sequer faz parte do círculo social hippie ou progressista.
(07-03-2025, 04:11 PM)Libre Escreveu: Acho que dá para criar algo que preste no BR sim. O sempre é o governo embarreirando. Já vimos o sujeito do carro a água sumir, por exemplo. Se for algo que vai 'ferrar' com o sistema, rapidamente eles irão para cima.
O caso do paraibano e a moto-água dele acho que não é só fator BR não... provavelmente ele sofreria ostracismo nos EUA, Japão, Coreia do Sul etc. também.
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(12-03-2025, 12:44 AM)Texugo Real Escreveu: @Berzerk pelo que você falou, parece que você lida com distribuição, e conhece um monte de gente na área da saúde.
Sabe como anda o mercado de fitofármacos? O povo parece estar consumindo mais? E esses produtos mais diferentes e desconhecidos (aliás, nem sei se é tão desconhecido assim...), tipo ionizador de água, etc?
A impressão que eu tenho é de que é um mercado bem promissor. Mesmo com essas histórias do tipo "fulano descobriu cura pra AIDS e o sistema sumiu com ele", parece que a farmácia natural fatura alguns bilhões.
Mas tem vários produtos: vai desde fitoterápicos, que todo mundo conhece alguém que usa ou ele mesmo já usou, óleos essenciais, florais, etc... e também vai pra coisas meio diferentes, tipo alcalinizador de água ou até coisas meio new age tipo pirâmide de orgônio etc.
De verdade, eu acredito que é um terreno bem fértil... já vi um monte de nego que em algum momento da vida corre atrás desse tipo de coisa... gente que sequer faz parte do círculo social hippie ou progressista.
Eu sou do mercado de desenvolvimento de embalagens. Praticamente a vida toda lidando com isso. Por causa disso eu acabo me relacionando com diversos outros mercados que precisam de embalagens. Inclusive no exterior (as pessoas não têm ideia que no BR temos tecnologia de produção de embalagens muito boa, nível de primeiro mundo).
Como anda o mercado desses fitofármacos eu não sei te dizer. O mercado de laboratórios farmacêuticos está sempre bombando... meus amigos que trabalham com vendas disso sempre estão super bem; mas trabalham para o caráleo... sempre nessas porras de convenções.
EU evitaria esses mercados de filtro de água mágico ou colchões magnéticos. Isso não me parece algo especializado, só venda de convencimento mesmo. Eu curto essas vendas especializadas, tipo equipamentos de ar condicionado... quanto mais especializado, melhor. Tipo vendas de ar condicionado para áreas gigantes, shoppings, locais para eventos.
Tenho um amigo também que trabalha com equipamentos médicos (máquina de fazer essas operações de laparoscopia). Acabou de trocar de apartamento. Ganha tão bem que a mulher nem precisa trabalhar.
Tenho também uma amiga que viajou com a gente no fds do carnaval que é especializada em validação de processos de qualidade nesses laboratórios farmacêuticos multinacionais. Tem o apartamento dela quitado com 32 anos e deve tirar não menos de 15k, pelo que foi gastando na viagem...
Note que estou falando de pessoas especializadas em áreas que a maioria das outras pessoas nem sabe que existe ou só ouviu falar e não convive com alguém que trabalha com isso.
Essas pessoas estavam "correndo atrás" quando eram novas, fazendo cursos superiores e técnicos em áreas bem especificas, inglês muito avançado. Nada de "adm", "educação física", essas merdas.
Resolvi comentar sobre isso e espero que outros colegas comentem também pra abrir um pouco a cabeça do pessoal aí.
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O pessoal que está com uma vida financeira ruim (desempregado ou empregado mas com alta carga de trabalho e baixo salário) deveriam fixar o penúltimo post do @Berserk (eu mesmo li quase todas as postagens dele e do @ Trglodita) e já ir colocando em prática. Engana-se quem acha que renda de R$ 15 ou 20k bruto não é uma alta renda em um grande centro. Outros posts bons de ler são os de autoria do @ Libertador quanto a dopamina e relevantes a produtividade.
Na minha opinião:
- Usar TODO o tempo livre para melhorar e planejar/pesquisar, inclusive final de semana(principalmente).
- Cortar o máximo das diversões, que tem a origem latina mudar a direção. E deixar os hobbies que agregam em outras áreas como algum instrumento musical
- Se afastar de pessoas que ficam reclamando e não procuram soluções.
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(12-03-2025, 09:02 AM)Berzerk Escreveu: EU evitaria esses mercados de filtro de água mágico ou colchões magnéticos. Isso não me parece algo especializado, só venda de convencimento mesmo.
Saquei. É algo que precisaria de mais convencimento do que alguma coisa que já existe. Não é algo que um vizinho, colega de trabalho ou parente falaria...
Se a pessoa tá conversando com alguém e fala de coisa natural (sem ser maconha) é mais possível ouvir algo do tipo "tomei capsula de valeriana e meu sono melhorou", "estou tomando gingko biloba e minha memória melhorou", "eu passei a tomar cloreto de magnésio e sinto menos dor na coluna" etc.
Não são coisas excêntricas.
Mas dificilmente alguém falaria numa conversa "comprei um filtro ionizador de água, e agora estou melhor", "depois que passei a dormir num colchão magnético, minhas costas melhoraram". Isso não existe muito na imaginação do pessoal (ainda).
Computadores foram mais possíveis de fabricar e vender pra população porque não eram coisas super estranhas. Já existia alguma imaginação popular pra isso. Já existia filme, seriado, etc. futurista. E perceberam que tinha utilidade no dia a dia.
Mas colchão magnético, água ionizada etc. nunca vi nenhum filme mostrando isso...
Por enquanto, não são coisas baratinhas que alguém pode simplesmente comprar como se fosse um produto normal, e nem está muito no imaginário popular.
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(12-03-2025, 09:02 AM)Berzerk Escreveu: (12-03-2025, 12:44 AM)Texugo Real Escreveu: @Berzerk pelo que você falou, parece que você lida com distribuição, e conhece um monte de gente na área da saúde.
Sabe como anda o mercado de fitofármacos? O povo parece estar consumindo mais? E esses produtos mais diferentes e desconhecidos (aliás, nem sei se é tão desconhecido assim...), tipo ionizador de água, etc?
A impressão que eu tenho é de que é um mercado bem promissor. Mesmo com essas histórias do tipo "fulano descobriu cura pra AIDS e o sistema sumiu com ele", parece que a farmácia natural fatura alguns bilhões.
Mas tem vários produtos: vai desde fitoterápicos, que todo mundo conhece alguém que usa ou ele mesmo já usou, óleos essenciais, florais, etc... e também vai pra coisas meio diferentes, tipo alcalinizador de água ou até coisas meio new age tipo pirâmide de orgônio etc.
De verdade, eu acredito que é um terreno bem fértil... já vi um monte de nego que em algum momento da vida corre atrás desse tipo de coisa... gente que sequer faz parte do círculo social hippie ou progressista.
Eu sou do mercado de desenvolvimento de embalagens. Praticamente a vida toda lidando com isso. Por causa disso eu acabo me relacionando com diversos outros mercados que precisam de embalagens. Inclusive no exterior (as pessoas não têm ideia que no BR temos tecnologia de produção de embalagens muito boa, nível de primeiro mundo).
Como anda o mercado desses fitofármacos eu não sei te dizer. O mercado de laboratórios farmacêuticos está sempre bombando... meus amigos que trabalham com vendas disso sempre estão super bem; mas trabalham para o caráleo... sempre nessas porras de convenções.
EU evitaria esses mercados de filtro de água mágico ou colchões magnéticos. Isso não me parece algo especializado, só venda de convencimento mesmo. Eu curto essas vendas especializadas, tipo equipamentos de ar condicionado... quanto mais especializado, melhor. Tipo vendas de ar condicionado para áreas gigantes, shoppings, locais para eventos.
Tenho um amigo também que trabalha com equipamentos médicos (máquina de fazer essas operações de laparoscopia). Acabou de trocar de apartamento. Ganha tão bem que a mulher nem precisa trabalhar.
Tenho também uma amiga que viajou com a gente no fds do carnaval que é especializada em validação de processos de qualidade nesses laboratórios farmacêuticos multinacionais. Tem o apartamento dela quitado com 32 anos e deve tirar não menos de 15k, pelo que foi gastando na viagem...
Note que estou falando de pessoas especializadas em áreas que a maioria das outras pessoas nem sabe que existe ou só ouviu falar e não convive com alguém que trabalha com isso.
Essas pessoas estavam "correndo atrás" quando eram novas, fazendo cursos superiores e técnicos em áreas bem especificas, inglês muito avançado. Nada de "adm", "educação física", essas merdas.
Resolvi comentar sobre isso e espero que outros colegas comentem também pra abrir um pouco a cabeça do pessoal aí.
Curioso esse teu relato, trabalho em algumas áreas que se relacionam com as citadas, embalagens, validação em indústria, laboratórios farmacêuticos, enfim, mas confesso que minha área é para mosca branca de olhos vermelhos, e o trabalho é basicamente atendendo requisitos legais.
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13-03-2025, 08:58 PM
(Esta publicação foi modificada pela última vez: 13-03-2025, 09:00 PM por Trglodita.)
(13-03-2025, 01:09 PM)Juquinha Escreveu: O pessoal que está com uma vida financeira ruim (desempregado ou empregado mas com alta carga de trabalho e baixo salário) deveriam fixar o penúltimo post do @Berserk (eu mesmo li quase todas as postagens dele e do @Trglodita) e já ir colocando em prática. Engana-se quem acha que renda de R$ 15 ou 20k bruto não é uma alta renda em um grande centro. Outros posts bons de ler são os de autoria do @Libertador quanto a dopamina e relevantes a produtividade.
Na minha opinião:
- Usar TODO o tempo livre para melhorar e planejar/pesquisar, inclusive final de semana(principalmente).
- Cortar o máximo das diversões, que tem a origem latina mudar a direção. E deixar os hobbies que agregam em outras áreas como algum instrumento musical
- Se afastar de pessoas que ficam reclamando e não procuram soluções.
Citação:"Engana-se quem acha que renda de R$ 15 ou 20k bruto não é uma alta renda em um grande centro."
Pra um cara solteiro é uma baita renda, mas não dá pra ostentar muito, Vai conseguir comprar um AP de classe média, andar com carro de 100-140k e ter um bom padrão de consumo, sem extravagâncias, e ainda aportar.
Já esse valor de renda familiar com 2 filhos o "luxo" será férias anual, carro, AP classe média, colégio particular e plano de saúde, e terá que ter uma boa gestão financeira para não alavancar estilo de vida em cartão de crédito. Aportar? Acho muito difícil, principalmente se for o casal bostileiro padrão com essa renda, que quer pagar de case de sucesso, instagram bombado, fotos de viagens, roupas de marca, restaurantes bons, aquele padrão que todos conhecem.
É a realidade que eu vejo, eu frequento alguns círculos onde tem gente rica de verdade, com patrimônio líquido de milhões, mas no meio tem uma parcela de gente classe média que paga de bacana, pequeno empresários, profissionais liberais e funcionários públicos federais, vivem alavancados em passivos, o famoso dublê de rico. Eu prefiro ser o dublê de pobre.
O grande problema é aumentar essa renda acima dos 20k quando não se tem um negócio escalável. Em 5 anos teu poder de consumo foi pro pau com a inflação do real bostileiro.
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(12-03-2025, 12:44 AM)Texugo Real Escreveu: (10-03-2025, 10:28 AM)Berzerk Escreveu: As pessoas no geral tem uma visão muito "curta" ou "pequena" das coisas.
Se baseiam demais no seu mundinho e nas poucas amizades e convivência que tem.
Por exemplo essa de quem tira 20k livres só pode estar fazendo algo ilícito...
Pra quem pensa assim: você está conversando e vivendo num círculo medíocre.
Eu mesmo tiro mais que isso há décadas, mas sou extremamente especializado na área que atuo. Pra quem eu trabalho eu gero muito mais (muito muito mais) valor que o meu salário...
Eu tenho VÁRIOS amigos (e amigas!) que tiram disso aí pra muito mais sem "matar" ninguém.
Supervisor de vendas de multi ou distribuidoras grandes tiram isso. Gerentes então bem mais. Key account de contas grandes. Compradores sêniores também. Dentistas bem relacionados com boa clientela idem. Pessoal da área comercial de TI mais ainda. Eu tenho uma amiga especializada em implantação de SAP que tira fácil uns 30k mês com os prêmios...
Gerente de compra da minha área se oferecer menos que 15K não acha ninguém, tá todo mundo empregado. Mas o cara tem que ser ESPECIALIZADO nisso.
Minha dentista mesmo que agora faz essas aplicações de botox tá toda hora viajando pro exterior e reformando os apês dela...
Abram a cabeça e convivam com pessoas de nível mais elevado para o seu próprio bem.
@Berzerk pelo que você falou, parece que você lida com distribuição, e conhece um monte de gente na área da saúde.
Sabe como anda o mercado de fitofármacos? O povo parece estar consumindo mais? E esses produtos mais diferentes e desconhecidos (aliás, nem sei se é tão desconhecido assim...), tipo ionizador de água, etc?
A impressão que eu tenho é de que é um mercado bem promissor. Mesmo com essas histórias do tipo "fulano descobriu cura pra AIDS e o sistema sumiu com ele", parece que a farmácia natural fatura alguns bilhões.
Mas tem vários produtos: vai desde fitoterápicos, que todo mundo conhece alguém que usa ou ele mesmo já usou, óleos essenciais, florais, etc... e também vai pra coisas meio diferentes, tipo alcalinizador de água ou até coisas meio new age tipo pirâmide de orgônio etc.
De verdade, eu acredito que é um terreno bem fértil... já vi um monte de nego que em algum momento da vida corre atrás desse tipo de coisa... gente que sequer faz parte do círculo social hippie ou progressista.
(07-03-2025, 04:11 PM)Libre Escreveu: Acho que dá para criar algo que preste no BR sim. O sempre é o governo embarreirando. Já vimos o sujeito do carro a água sumir, por exemplo. Se for algo que vai 'ferrar' com o sistema, rapidamente eles irão para cima.
O caso do paraibano e a moto-água dele acho que não é só fator BR não... provavelmente ele sofreria ostracismo nos EUA, Japão, Coreia do Sul etc. também.
Isso já ocorreu há anos no Brasil. Esse do paraibano é de cerca de 6 anos atrás. Mas teve outro que era movido a hidrogênio (ou é a mesma coisa kkkk), mais antigo até.
Caso fora do BR, porém feito por um BR em PT:
Se não me engano, é este caso aqui:
Agora, o Beserk está certo. É necessário essa mudança de círculo social para abrir um pouco a mente. (Afinal "você é o resultado das 5 pessoas que mais convive"). Nem vou tocar em "Mindset" e crenças limitantes para não dar uma de coach de marketing. Contudo, é real que a maioria das pessoas, como não sabem exatamente como chegar em tal lugar, criar-se conjecturas para preencher tal vazio, e se sentirem 'justificadas' (vide Fábula da Raposa e da uva). E como o que aparece na mídia é só "fulano ficou rico com dinheiro na cueca, roubando, caixa 2, lavagem de dinheiro, exploração", estes senso comum é tido como quase que um axioma.
Eu comecei a abrir a minha mente anos atrás quando comprei um livro de um desses 'mais ricos do BR', o livro é "Sonho Grande" de Cristiane Correas. Mas de fato. Ter o contato, vivência até, com pessoas que tem renda alta ou 'super-rico' como dito nessa matéria (" ...renda necessária para ser considerado um super-rico no Brasil?"), também é fundamental. O porém é como ter contato com estas pessoas.
Especialização leva anos, não só de estudo, mas de trabalho servido e qualificação em gestão e negócio. O caminho natural que vejo dessas profissionais é basicamente abrir um clínica, academia, consultório ou oficina, todavia, tudo dentro da area de atuação da alta especialização do sujeito, famoso 'agora virei patrão'. Nada contra.
O X é, como 'ficar rico' do "nada", digo, não necessariamente 'consequência/evolução da sua profissão', mas literal o sujeito ter que aprender uma profissão/função/cargo e transformar tal em um empreendimento, escalando, com mais profissionais para cada função, fluxograma, metodologia de trabalho etc... Ou seja, não tem um caminho já visto/vivido antes.
Os brasileiro tentam, mas o 'teatro das tesouas' não deixa. E está cada vez mais díficil começar informal...
"...os homens se corrompem, o sistema quebra, mas DEUS CONTINUA SENDO DEUS!"
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(12-03-2025, 09:02 AM)Berzerk Escreveu: Note que estou falando de pessoas especializadas em áreas que a maioria das outras pessoas nem sabe que existe ou só ouviu falar e não convive com alguém que trabalha com isso.
Essas pessoas estavam "correndo atrás" quando eram novas, fazendo cursos superiores e técnicos em áreas bem especificas, inglês muito avançado. Nada de "adm", "educação física", essas merdas.
Resolvi comentar sobre isso e espero que outros colegas comentem também pra abrir um pouco a cabeça do pessoal aí.
É isso aqui que me intriga.
Eu só fiquei sabendo de efomm, eear, esa, esses concursos quando já tinha 20 anos, por exemplo. Fiz apenas 2 provas... mal deu tempo de preparar. Como o camarada que que está no mercado, e portanto, tem mais chances de contato com esse pessoal de areas menos conhecidas, irá descobrir? Até na internet é díficil dar um 'estalo' na pessoa. A pessoa fica com um 'antolho' que a midia e até os próprios pais colocam para seguir tal carreia, e o jovem nem acaba explorando novas oportunidades...
Viajar pode ajudar? Pode, mas quantos têm essa de 'sair e dar de maluco e ir para pqp conhecer um novo lugar?" Normalmente jovem revoltados, mas e a grana kkkk. (Tão se falando em 'micro-aposentadoria, talvez poderia surgir daí, quem sabe). A maioria das pessoas fazem isso (viajar p/ fora do estado) quanto estão aposentadas, e não em 'serviço'. Claro, muitos negócios foram iniciados depois do 50 e bombaram. Contudo, quanto antes a pessoa pode começar melhor.
Se poderem dar uma dicas, fiquem a vontade.
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(13-03-2025, 08:58 PM)Trglodita Escreveu: É a realidade que eu vejo, eu frequento alguns círculos onde tem gente rica de verdade, com patrimônio líquido de milhões, mas no meio tem uma parcela de gente classe média que paga de bacana, pequeno empresários, profissionais liberais e funcionários públicos federais, vivem alavancados em passivos, o famoso dublê de rico. Eu prefiro ser o dublê de pobre.
Novo cope dos youtube financeiros é este kkkkk "parece pobre (para 'ficar rico')". Sem dizer que alguns já usaram o termo 'low profile'. Vamos pedir Copyright pelo uso do termo kkkkk (a primeira vez que ouvir foi na Real  )
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19-03-2025, 02:11 PM
(Esta publicação foi modificada pela última vez: 19-03-2025, 02:13 PM por Diamante.)
Edit: Tópico errado. Favor apagar esta postagem quando possível. Obrigado.
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(19-03-2025, 01:40 PM)Libre Escreveu: É isso aqui que me intriga.
Eu só fiquei sabendo de efomm, eear, esa, esses concursos quando já tinha 20 anos, por exemplo. Fiz apenas 2 provas... mal deu tempo de preparar. Como o camarada que que está no mercado, e portanto, tem mais chances de contato com esse pessoal de areas menos conhecidas, irá descobrir? Até na internet é díficil dar um 'estalo' na pessoa. A pessoa fica com um 'antolho' que a midia e até os próprios pais colocam para seguir tal carreia, e o jovem nem acaba explorando novas oportunidades...
Viajar pode ajudar? Pode, mas quantos têm essa de 'sair e dar de maluco e ir para pqp conhecer um novo lugar?" Normalmente jovem revoltados, mas e a grana kkkk. (Tão se falando em 'micro-aposentadoria, talvez poderia surgir daí, quem sabe). A maioria das pessoas fazem isso (viajar p/ fora do estado) quanto estão aposentadas, e não em 'serviço'. Claro, muitos negócios foram iniciados depois do 50 e bombaram. Contudo, quanto antes a pessoa pode começar melhor.
Se poderem dar uma dicas, fiquem a vontade.
Vou tentar explicar o que funcionou pra mim PRA COMEÇAR. Vamos lá...
O esquema todo (pra quem era um fudido que nem eu e saí literalmente do ZERO) se baseia no seguinte: tenha em mente que você terá pouquíssimas oportunidades reais na vida, talvez 1 ou 2 e olhe lá. Então vc tem que estar preparado para agarrar a porra da oportunidade quando aparecer. A merda é que não está escrito em letras garrafais "oportunidade imperdível". Como são pouquíssimas oportunidades, NÃO DÁ PRA ESCOLHER.
"Ain, eu queria trabalhar com tal coisa" ESQUEÇA DISSO. Vai trabalhar com o que APARECER.
Tenho um amigo engenheiro que apareceu uma oportunidade na área financeira quando tinha 20 e poucos anos. O cara agarrou com unhas e dentes e hoje é diretor de banco...
Por exemplo: estudei muito inglês para usar DE VERDADE e de forma definitiva umas 3 vezes NA VIDA INTEIRA. Sabe aquela hora que por ter inglês vc se destaca? Pois é, não passou de 3 vezes. Mas valeu todos os anos perdendo tempo com isso.
Então é assim, tem que entrar num emprego que vc consiga cruzar com essa tal oportunidade. Pra oportunidade aparecer pra vc, tem que MOSTRAR SERVIÇO o tempo todo, dedicação. Tenha em mente que nesse momento que vc está trabalhando muito acima da média, o salário não vai compensar nem um pouco. Pra mim a oportunidade tem que estar ligada a algo técnico e diferenciado, que vc precise estudar algo só para aquilo.
Se vc quiser salário diferenciado, TEM QUE SER NA ÁREA COMERCIAL. O dinheiro está lá.
Eu só consegui cruzar com a primeira coisa que parecia uma oportunidade no quarto emprego, lá para os 21 anos. Mas não vingou, fiquei travado por falta de "indicação" de alguém superior. Era um departamento gigantesco de compras e eu era seguramente o melhor dos assistentes, disparado. Quando eu estava pra ser indicado pra comprador júnior veio uma crise e o cara que ia me indicar foi demitido e eu transferido pra outro setor. Nesse eu fiquei estagnado, pois não tinha quem me indicasse pra promoção. Aí tomei uma decisão correta na época de picar a mula. Eu fracassei em conseguir me aproximar de alguém que pudesse me indicar, então me resignei e fui embora. Não adianta ficar batendo cabeça num lugar que não vai pra frente.
No quinto emprego a oportunidade só apareceu após 3 anos. Como eu era muito dedicado, quando um vendedor técnico saiu ofereceram a vaga dele pra mim. Aí sim entrei numa reta segura de progresso na vida.
Mas veja, o que apareceu foi a OPORTUNIDADE, que é uma espécie de "caminho" pra vc pisar no primeiro degrau. Foram anos de dedicação, estudos e RESULTADOS pra conseguir me dar bem.
Vou te dar um exemplo do que tem cheiro de oportunidade:
Minha esposa é gerente de produto numa grande multinacional. Ela cuida dos menores aprendizes da área dela e indica sempre um por ano para ser estagiário.
Então ela me falou no ano passado do rapaz "A": pobrinho, mora em periferia. Sempre chegava bem cedo e se apresentava pra fazer tudo que aparecia com cara de satisfação. Não ia embora antes da tarefa terminada, não importando o horário oficial de saída. Rápido pra aprender e levava trampo pra casa. Sempre auxiliava os novos que entravam (ou seja, tirava coisas das costas dos chefes). Ele queria fazer um curso x na faculdade, mas perguntou o que seria melhor para ser efetivado lá. Falaram e ele se matriculou exatamente no que falaram. Resultado: está efetivo como funcionário e tem um caminho todo pela frente.
Esse ano ela está me contando do rapaz "B": pobrinho, mora em periferia. Chega algumas vezes atrasado e põe a culpa no metrô. Detesta planilhas, acha "muito chato". Outro dia minha esposa estava explicando detalhadamente as fórmulas da planilha e o cara meteu a seguinte frase: "Vai demorar? Já deu meu horário" (menores aprendizes trabalham seis horas). Já era, está na lista de ser desligado assim que acabar o contrato...
Dei esse exemplo tosco e evidente pra ficar mais fácil a compreensão, ok?
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(19-03-2025, 01:26 PM)Libre Escreveu: Eu comecei a abrir a minha mente anos atrás quando comprei um livro de um desses 'mais ricos do BR', o livro é "Sonho Grande" de Cristiane Correas. Mas de fato. Ter o contato, vivência até, com pessoas que tem renda alta ou 'super-rico' como dito nessa matéria ("...renda necessária para ser considerado um super-rico no Brasil?"), também é fundamental. O porém é como ter contato com estas pessoas.
Isso aqui eu já não concordo, confrade. Não é 8 ou 80, tem um caminho mais no meio e mais acessível.
Eu comentei pra quem tira até 3 salários mínimos ter contato com o pessoal que ganha, por exemplo, de 15k pra cima pra "abrir a mente" de como tem gente que não está roubando ou matando e tem uma vida boa.
Essa turma de empresários e filhos de família rica das antigas é SUPER DIFÍCIL de um pobre ter contato. Eu tenho por questões profissionais.
Já vou avisando: socialmente eles ODEIAM falar da vida financeira empresarial real deles. Ainda mais se ele perceber que vc é um fudido, só vão falar de amenidades e olhe lá.
Aí vc não vai conseguir ter dimensão do que eles fizeram pra chegar lá. Vai ficar achando que os caras são super ricos por golpe de sorte.
Pior, vai achar que ganhar livre meio milhão (ou muito mais) por mês é algo normal... só falta vc ler mais livros de auto-ajuda.
Caminho curtinho pra depressão.
Conversar com gente que gasta o equivalente ao seu salário de 3 meses num jantar é terrível, muito contraste. Não é bom.
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E sobre patentes, ou tentar prever quais coisas estão sendo mais vendidas e utilizadas, e provavelmente vão crescer a venda e o uso?
A internet parecia promissora no final dos anos 1990 e começo dos anos 2000... mas essa porcaria que inventaram uns anos atrás, o metaverso, já pareceu bem tosca no começo, não parecia promissora antes e ainda não parece promissora agora, e provavelmente não será promissora nos próximos 10 anos. É uma coisa que poucas pessoas usam hoje e não vê grande utilidade nisso.
O mesmo não se pode falar de inteligência artificial acessível pra população. Em 2021, eu não lembro muito de gente falando de IA no computador da população geral... eu acho que era só gente mais ligada em informática que tava mais por dentro do assunto.
Mas de 2022 pra cá, muita coisa mudou. Pareceu promissor em 2022, continua promissora hoje e provavelmente vai continuar sendo promissora durante muito tempo.
Isso eu falei só de informática. Tem outras coisas também.
Acha que vale a pena tentar identificar algumas ondas?
*********
Agora uma impressão minha:
Tem medicina alternativa e medicina alternativa... uma coisa é o velho maluco que toma prata coloidal e pode ficar azul... outra coisa é cápsula de fitoterápico e óleo vegetal... são coisas diferentes...
Pouca gente usa cogumelos mágicos, chifre de rinoceronte, etc. mas floral, cápsula de happy pills naturais, etc. tem procura bem alta. Inclusive entre gente mais classe média-baixa.
E eu ACHO que pode crescer nos próximos 5~10 anos, já que tem mais gente ficando lesada e com menos testo por causa de excesso de celular, viciado em jogos etc, e quer um tratamento fácil, barato e que não requer tanto esforço pra resolver o problema. Quer algum produto natural pra diminuir vontade de fumar maconha, ou então algum produto que "conserta" o cérebro, recupera mais neurônios ou aumenta capacidade de concentração.
Farmácia às vezes cobra 800~1000 contos em cartelas de happy pills industriais, e fito, apesar de ser mais fraca, é mais barata. Já conversei com motoboy que fumava um beck e tomava cogumelo juba de leão (energético), que eu nunca nem tinha ouvido falar. Os mais baratos é uns 50 contos.
Eu tenho impressão de que essa área cresceu na pandemia, e continua tendo potencial agora.
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19-03-2025, 04:59 PM
(Esta publicação foi modificada pela última vez: 19-03-2025, 05:00 PM por Trglodita.)
(19-03-2025, 04:03 PM)Berzerk Escreveu: (19-03-2025, 01:40 PM)Libre Escreveu: É isso aqui que me intriga.
Eu só fiquei sabendo de efomm, eear, esa, esses concursos quando já tinha 20 anos, por exemplo. Fiz apenas 2 provas... mal deu tempo de preparar. Como o camarada que que está no mercado, e portanto, tem mais chances de contato com esse pessoal de areas menos conhecidas, irá descobrir? Até na internet é díficil dar um 'estalo' na pessoa. A pessoa fica com um 'antolho' que a midia e até os próprios pais colocam para seguir tal carreia, e o jovem nem acaba explorando novas oportunidades...
Viajar pode ajudar? Pode, mas quantos têm essa de 'sair e dar de maluco e ir para pqp conhecer um novo lugar?" Normalmente jovem revoltados, mas e a grana kkkk. (Tão se falando em 'micro-aposentadoria, talvez poderia surgir daí, quem sabe). A maioria das pessoas fazem isso (viajar p/ fora do estado) quanto estão aposentadas, e não em 'serviço'. Claro, muitos negócios foram iniciados depois do 50 e bombaram. Contudo, quanto antes a pessoa pode começar melhor.
Se poderem dar uma dicas, fiquem a vontade.
Vou tentar explicar o que funcionou pra mim PRA COMEÇAR. Vamos lá...
O esquema todo (pra quem era um fudido que nem eu e saí literalmente do ZERO) se baseia no seguinte: tenha em mente que você terá pouquíssimas oportunidades reais na vida, talvez 1 ou 2 e olhe lá. Então vc tem que estar preparado para agarrar a porra da oportunidade quando aparecer. A merda é que não está escrito em letras garrafais "oportunidade imperdível". Como são pouquíssimas oportunidades, NÃO DÁ PRA ESCOLHER.
"Ain, eu queria trabalhar com tal coisa" ESQUEÇA DISSO. Vai trabalhar com o que APARECER.
Tenho um amigo engenheiro que apareceu uma oportunidade na área financeira quando tinha 20 e poucos anos. O cara agarrou com unhas e dentes e hoje é diretor de banco...
Por exemplo: estudei muito inglês para usar DE VERDADE e de forma definitiva umas 3 vezes NA VIDA INTEIRA. Sabe aquela hora que por ter inglês vc se destaca? Pois é, não passou de 3 vezes. Mas valeu todos os anos perdendo tempo com isso.
Então é assim, tem que entrar num emprego que vc consiga cruzar com essa tal oportunidade. Pra oportunidade aparecer pra vc, tem que MOSTRAR SERVIÇO o tempo todo, dedicação. Tenha em mente que nesse momento que vc está trabalhando muito acima da média, o salário não vai compensar nem um pouco. Pra mim a oportunidade tem que estar ligada a algo técnico e diferenciado, que vc precise estudar algo só para aquilo.
Se vc quiser salário diferenciado, TEM QUE SER NA ÁREA COMERCIAL. O dinheiro está lá.
Eu só consegui cruzar com a primeira coisa que parecia uma oportunidade no quarto emprego, lá para os 21 anos. Mas não vingou, fiquei travado por falta de "indicação" de alguém superior. Era um departamento gigantesco de compras e eu era seguramente o melhor dos assistentes, disparado. Quando eu estava pra ser indicado pra comprador júnior veio uma crise e o cara que ia me indicar foi demitido e eu transferido pra outro setor. Nesse eu fiquei estagnado, pois não tinha quem me indicasse pra promoção. Aí tomei uma decisão correta na época de picar a mula. Eu fracassei em conseguir me aproximar de alguém que pudesse me indicar, então me resignei e fui embora. Não adianta ficar batendo cabeça num lugar que não vai pra frente.
No quinto emprego a oportunidade só apareceu após 3 anos. Como eu era muito dedicado, quando um vendedor técnico saiu ofereceram a vaga dele pra mim. Aí sim entrei numa reta segura de progresso na vida.
Mas veja, o que apareceu foi a OPORTUNIDADE, que é uma espécie de "caminho" pra vc pisar no primeiro degrau. Foram anos de dedicação, estudos e RESULTADOS pra conseguir me dar bem.
Vou te dar um exemplo do que tem cheiro de oportunidade:
Minha esposa é gerente de produto numa grande multinacional. Ela cuida dos menores aprendizes da área dela e indica sempre um por ano para ser estagiário.
Então ela me falou no ano passado do rapaz "A": pobrinho, mora em periferia. Sempre chegava bem cedo e se apresentava pra fazer tudo que aparecia com cara de satisfação. Não ia embora antes da tarefa terminada, não importando o horário oficial de saída. Rápido pra aprender e levava trampo pra casa. Sempre auxiliava os novos que entravam (ou seja, tirava coisas das costas dos chefes). Ele queria fazer um curso x na faculdade, mas perguntou o que seria melhor para ser efetivado lá. Falaram e ele se matriculou exatamente no que falaram. Resultado: está efetivo como funcionário e tem um caminho todo pela frente.
Esse ano ela está me contando do rapaz "B": pobrinho, mora em periferia. Chega algumas vezes atrasado e põe a culpa no metrô. Detesta planilhas, acha "muito chato". Outro dia minha esposa estava explicando detalhadamente as fórmulas da planilha e o cara meteu a seguinte frase: "Vai demorar? Já deu meu horário" (menores aprendizes trabalham seis horas). Já era, está na lista de ser desligado assim que acabar o contrato...
Dei esse exemplo tosco e evidente pra ficar mais fácil a compreensão, ok?
Vender. Ser bom vendedor é o que faz dinheiro, em qualquer área um técnico mediano bom vendedor ganha mais do que um bom técnico mau vendedor. Simples assim.
(19-03-2025, 01:55 PM)Libre Escreveu: (13-03-2025, 08:58 PM)Trglodita Escreveu: É a realidade que eu vejo, eu frequento alguns círculos onde tem gente rica de verdade, com patrimônio líquido de milhões, mas no meio tem uma parcela de gente classe média que paga de bacana, pequeno empresários, profissionais liberais e funcionários públicos federais, vivem alavancados em passivos, o famoso dublê de rico. Eu prefiro ser o dublê de pobre.
Novo cope dos youtube financeiros é este kkkkk "parece pobre (para 'ficar rico')". Sem dizer que alguns já usaram o termo 'low profile'. Vamos pedir Copyright pelo uso do termo kkkkk (a primeira vez que ouvir foi na Real )
Eu sigo essa vida há bastante tempo. Os viventes querendo pagar de rico e eu sempre escondendo o que tenho.
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(19-03-2025, 04:17 PM)Berzerk Escreveu: Essa turma de empresários e filhos de família rica das antigas é SUPER DIFÍCIL de um pobre ter contato. Eu tenho por questões profissionais. Já vou avisando: socialmente eles ODEIAM falar da vida financeira empresarial real deles. Ainda mais se ele perceber que vc é um fudido, só vão falar de amenidades e olhe lá. Aí vc não vai conseguir ter dimensão do que eles fizeram pra chegar lá. Vai ficar achando que os caras são super ricos por golpe de sorte.
Pior, vai achar que ganhar livre meio milhão (ou muito mais) por mês é algo normal... só falta vc ler mais livros de auto-ajuda. Caminho curtinho pra depressão. Conversar com gente que gasta o equivalente ao seu salário de 3 meses num jantar é terrível, muito contraste. Não é bom.
Fechou o sub-tópico com esta parte em negrito. Tanto é que este livro citado é um biografia não autorizada. (Até aonde eu sei). O ponto que tu citou foi cirúrgico justamente por mostrar esse gap entre classes sociais Topo e base.
Aí, restaria ao 'fudidos' lerem e acreditar nesses livros de autoajuda de 'como ficar rico'. Pordou as nossas asas po kkkkk
Felizmente, como tu mesmo disse " Não é 8 ou 80, tem um caminho mais no meio e mais acessível.". Eu estou traçando o meu. Seja o que Deus quiser.
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(19-03-2025, 04:03 PM)Berzerk Escreveu: Minha esposa é gerente de produto numa grande multinacional. Ela cuida dos menores aprendizes da área dela e indica sempre um por ano para ser estagiário.
Então ela me falou no ano passado do rapaz "A": pobrinho, mora em periferia. Sempre chegava bem cedo e se apresentava pra fazer tudo que aparecia com cara de satisfação. Não ia embora antes da tarefa terminada, não importando o horário oficial de saída. Rápido pra aprender e levava trampo pra casa. Sempre auxiliava os novos que entravam (ou seja, tirava coisas das costas dos chefes). Ele queria fazer um curso x na faculdade, mas perguntou o que seria melhor para ser efetivado lá. Falaram e ele se matriculou exatamente no que falaram. Resultado: está efetivo como funcionário e tem um caminho todo pela frente.
Esse ano ela está me contando do rapaz "B": pobrinho, mora em periferia. Chega algumas vezes atrasado e põe a culpa no metrô. Detesta planilhas, acha "muito chato". Outro dia minha esposa estava explicando detalhadamente as fórmulas da planilha e o cara meteu a seguinte frase: "Vai demorar? Já deu meu horário" (menores aprendizes trabalham seis horas). Já era, está na lista de ser desligado assim que acabar o contrato...
Dei esse exemplo tosco e evidente pra ficar mais fácil a compreensão, ok?
Para tu ver como são as coisas. Já fui jovem aprendiz duas vezes.
Na primeira vez, a minha mãe que tinha muito tempo de casa (se aposentou por essa empresa) conhecia praticamente todo mundo, especialmente do RH. Fui indicado para ser um pela empresa. Passei e tal. No fim, não teve efetivação. A empresa possivelmente (especulação minha) não tinha essa vaga de 'estagiário' ou 'junior'. Teria que ser eletrecista 'Pleno', acredito eu. Não tinha brecha para trabalhar na empresa. Ela até tentou indicar para outros cargos, mas não rolou. (A empresa também tava mal de gestão. Enfim...)
Já na segunda empresa, olha que curioso, alguns do jovens aprendiz iriam, ao término do período no Senai, para empresa. Não lembro quantos foi. Mas um dos amigos que fiz, foi e contou como foi a rotina por lá. Ele ajudava o pessoal da manutenal, algo como "Auxiliar de manutenção de refrigeração/elétrica "junior". Deu o tempo para termina o contrato. E fim.
Ele também estava para iniciar a faculadde dele em outra area. Ele me disse que até tentou com os colegas que fez ser indicado, mas não rolou. Talvez, excesso de colaboradores. Como falei, ele teria que ser pleno. O que teria que ter uma vaga para ser preenchida. Mas a impressão que tive, tanto na primeira, quanto na segunda empresa, é que ambas não ligava para a 'carreia' dos aprendizes, ou captação dos mesmo. Tinham essas vagas por força de lei. Se precissassem de mão de obra qualificada simplesmente iriam para o mercado e não os aprendizes.
Diferentemente, outras empresas que (tá, os caras tinham parente dentro da empresa, então foi muito mais fácil continuar, gente grande), que conseguiram trampar na empresa sem ser estagiário/Junior. (até aonde lembro).
Meu ponto é: eles simplesmente não ligaram para quem continuaria depois da formação no senai (talvez porque já tinham em mente que não efetivariam o sujeito). Foi pela maior nota da prova de ingresso no senai, ou seja antes do inicio que escolharam. Falo porque fui cortado por idade na inscrição. Eu faria 24 anos antes do término do contrato. Mas os caras que iriam no meu lugar simplesmente cagaram e andaram para empresa. Ou seja, quem queria, tomou no butico, e quem não "merecia" simplesmente teve as portas abertas e eles próprios as fecharam... Teve um que simplesmente viajou e tacou o foda-se pra empresa.
Sorte dos aprendizes da petrobrás, ganhavam 1 salário mínino, VR e, se não me engano, era 2 anos. Bons tempos.
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(19-03-2025, 04:59 PM)Trglodita Escreveu: Vender. Ser bom vendedor é o que faz dinheiro, em qualquer área um técnico mediano bom vendedor ganha mais do que um bom técnico mau vendedor. Simples assim.
Atestado. E pior que nenhum curso técnico (em tese são mais práticos e voltados para o mercado de trabalho, e portanto conseguir um emprego) ensina a pessoa a vender. O máximo que temos, falo da minha formação é, estrutura da empresa, controle de qualidade, normas, ISO não sei oque, TQM, E coisas mais de organogramas, fluxogramas, metodologias de trabalho (Toyotismo, 5S) etc... (arrisco a dizer até do téc. de ADM ou semelhante. Que alias, é a area deles kkkkkk).
Até tive um professo que tinha essa 'veia de empresário', visão do mundo corporativo e tal. Mas eles têm a grade curricular para passar e são poucos que estão dispostos a ouvir-lo também. O professor também tem que querer.
Aí, quando que o sujeito vai 'abrir a mente' para vender, senão num emprego que requer isso ou quando for tentar se aventuar num negócio próprio com 50 anos? Sendo que o requisito para tal vaga normalmente é experiência anterior?
Complicado né.
Contudo, Arte de Vender é fundamental para qualquer profissional, de qualquer nível operacional.
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(19-03-2025, 06:14 PM)Libre Escreveu: (19-03-2025, 04:03 PM)Berzerk Escreveu: Minha esposa é gerente de produto numa grande multinacional. Ela cuida dos menores aprendizes da área dela e indica sempre um por ano para ser estagiário.
Então ela me falou no ano passado do rapaz "A": pobrinho, mora em periferia. Sempre chegava bem cedo e se apresentava pra fazer tudo que aparecia com cara de satisfação. Não ia embora antes da tarefa terminada, não importando o horário oficial de saída. Rápido pra aprender e levava trampo pra casa. Sempre auxiliava os novos que entravam (ou seja, tirava coisas das costas dos chefes). Ele queria fazer um curso x na faculdade, mas perguntou o que seria melhor para ser efetivado lá. Falaram e ele se matriculou exatamente no que falaram. Resultado: está efetivo como funcionário e tem um caminho todo pela frente.
Esse ano ela está me contando do rapaz "B": pobrinho, mora em periferia. Chega algumas vezes atrasado e põe a culpa no metrô. Detesta planilhas, acha "muito chato". Outro dia minha esposa estava explicando detalhadamente as fórmulas da planilha e o cara meteu a seguinte frase: "Vai demorar? Já deu meu horário" (menores aprendizes trabalham seis horas). Já era, está na lista de ser desligado assim que acabar o contrato...
Dei esse exemplo tosco e evidente pra ficar mais fácil a compreensão, ok?
Para tu ver como são as coisas. Já fui jovem aprendiz duas vezes.
Na primeira vez, a minha mãe que tinha muito tempo de casa (se aposentou por essa empresa) conhecia praticamente todo mundo, especialmente do RH. Fui indicado para ser um pela empresa. Passei e tal. No fim, não teve efetivação. A empresa possivelmente (especulação minha) não tinha essa vaga de 'estagiário' ou 'junior'. Teria que ser eletrecista 'Pleno', acredito eu. Não tinha brecha para trabalhar na empresa. Ela até tentou indicar para outros cargos, mas não rolou. (A empresa também tava mal de gestão. Enfim...)
Já na segunda empresa, olha que curioso, alguns do jovens aprendiz iriam, ao término do período no Senai, para empresa. Não lembro quantos foi. Mas um dos amigos que fiz, foi e contou como foi a rotina por lá. Ele ajudava o pessoal da manutenal, algo como "Auxiliar de manutenção de refrigeração/elétrica "junior". Deu o tempo para termina o contrato. E fim.
Ele também estava para iniciar a faculadde dele em outra area. Ele me disse que até tentou com os colegas que fez ser indicado, mas não rolou. Talvez, excesso de colaboradores. Como falei, ele teria que ser pleno. O que teria que ter uma vaga para ser preenchida. Mas a impressão que tive, tanto na primeira, quanto na segunda empresa, é que ambas não ligava para a 'carreia' dos aprendizes, ou captação dos mesmo. Tinham essas vagas por força de lei. Se precissassem de mão de obra qualificada simplesmente iriam para o mercado e não os aprendizes.
Diferentemente, outras empresas que (tá, os caras tinham parente dentro da empresa, então foi muito mais fácil continuar, gente grande), que conseguiram trampar na empresa sem ser estagiário/Junior. (até aonde lembro).
Meu ponto é: eles simplesmente não ligaram para quem continuaria depois da formação no senai (talvez porque já tinham em mente que não efetivariam o sujeito). Foi pela maior nota da prova de ingresso no senai, ou seja antes do inicio que escolharam. Falo porque fui cortado por idade na inscrição. Eu faria 24 anos antes do término do contrato. Mas os caras que iriam no meu lugar simplesmente cagaram e andaram para empresa. Ou seja, quem queria, tomou no butico, e quem não "merecia" simplesmente teve as portas abertas e eles próprios as fecharam... Teve um que simplesmente viajou e tacou o foda-se pra empresa.
Velho, bem vindo ao mundo real. Mesmo que vc fizer tudo certinho não existe garantia alguma que tudo vai dar bom.
Tudo funciona por probabilidades.
Se fizer tudo certinho a probabilidade de se dar bem aumenta, mas nunca vai ser 100%
Se fizer tudo cagado a chance de dar errado é 99,99999%.
A questão é ACREDITAR NISSO.
Meu terceiro emprego, num banco, foi isso aí: chegava mais cedo, saia mais tarde, pedia pra ajudar quem estava atrasado. Zero oportunidades. Pior: fiz praticamente tudo certo e um dia errei uma vírgula num documento ridículo, me deram uma advertência por escrito (justo o chefe que falou pra eu me dedicar que as coisas aconteciam lá no começo). Ficou evidente que eu me matava pra entregar o trampo, DEZENAS E DEZENAS de vezes ajudando esse chefe e esse mesmo cara foi impiedoso na primeira vírgula errada. Piquei a mula. hoje até agradeço esse cara, pois foi super evidente o jeito dele; tem caras muito dissimulados na vida corporativa que vc só vai perceber que quer te foder depois de ANOS.
Mas não tem nada muito evidente assim... as coisas são muito sutis.
E outra: as coisas mudam! Cansei de ver. Às vezes vc tá num departamento "x" que não vai pra frente e do nada as coisas mudam, o "roda presa" é mandado embora, ou sai por outro motivo e a oportunidade aparece!
Comigo foi assim, não acontecia nada. Do nada o vendedor técnico brigou com o gerente e saiu, abrindo a minha chance. Depois disso aconteceram outras coisas e a empresa cresceu que nem foguete...
Se o vendedor técnico véio trouxa tivesse ficado na dele, teria caído no colo dele tudo que caiu no meu colo...
Esse seu caso do menor aprendiz: CUIDADO pra não ter esse pensamento de "Ah, ELES não estão nem aí, vão mandar todo mundo embora assim que acabar o contrato, não importa o que eu faça".
Se vc fez tudo exatamente como tinha que fazer e mais nada, não vai ter mais nada MESMO. Tem que ser muito, muito mais. Aí talvez os caras pensem "Putz, esse moleque é diferenciado. Vamos arrumar uma vaga pra ele".
TODO CHEFE quer um funcionário diferenciado, acredite.
Tem que ter esse pensamento, que PODE SER que dê certo, se não for nessa empresa vai ser em outra. Se não tiver, CERTEZA que não vai dar certo.
Isso tudo é sobre o mundo corporativo. Tem também o mundo do empreendedorismo que é outra pegada.
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Citação:Meu terceiro emprego, num banco, foi isso aí: chegava mais cedo, saia mais tarde, pedia pra ajudar quem estava atrasado. Zero oportunidades. Pior: fiz praticamente tudo certo e um dia errei uma vírgula num documento ridículo, me deram uma advertência por escrito (justo o chefe que falou pra eu me dedicar que as coisas aconteciam lá no começo). Ficou evidente que eu me matava pra entregar o trampo, DEZENAS E DEZENAS de vezes ajudando esse chefe e esse mesmo cara foi impiedoso na primeira vírgula errada. Piquei a mula. hoje até agradeço esse cara, pois foi super evidente o jeito dele; tem caras muito dissimulados na vida corporativa que vc só vai perceber que quer te foder depois de ANOS.
Meu primeiro (e único) emprego remunerado na iniciativa privada foi em banco também e puta que pariu, aquilo ali é um moedor de gente. Quem tá preso nisso para conseguir sair é complicado, e quanto mais tempo você fica pior é. Banco público é "menos pior" mas é quase o mesmo ponto.
E eu assino embaixo disso, você corre atrás, se mata, enriquece banqueiro enquanto ganha lá uma grana razoável mas bem aquém do lucro que gera, vê gente sem capacidade sendo promovida porque é parente de fulano, tá dando pra Beltrano, entre outras histórias ... No meu caso concreto, meu gerente geral era um bunda mole influenciável, e que em diversas ocasiões me "prendeu", me travando em oportunidades que EU corri atrás. Graças a Deus consegui sair daquele inferno.
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