21-12-2020, 12:31 PM
17. Esclarecimentos adicionais
Esclarecimentos sobre a luxúria
Amigos
Preciso deixar claro o seguinte:
1) Não sou favorável à promiscuidade;
2) Não sou favorável à luxúria;
3) Não sou estudioso de sedução.
Obviamente, vocês todos tem o direito de gostarem do que quiser e de terem as próprias opiniões, sem necessidade alguma de concordar comigo. Meu trabalho é diametralmente oposto ao daqueles que ensinam como seduzir mulheres para ter várias. Eles consideram a degeneração bonita e eu a considero detestável. Eles amam a fornicação e a luxúria, enquanto eu as rechaço frontalmente. Se em algum momento ensino algo sobre sedução, o faço apenas superficialmente e com a intenção de ajudar aqueles que possuem dificuldade para encontrar uma companheira que seja do seu agrado e não para estimular a depravação. A paixão romântica não é mais do que luxúria disfarçada, manifestando-se sob forma emocional.
O desejo de estar junto, de ter a pessoa para si etc. é simples desejo sexual sentimentalizado. No coração, a luxúria assume a forma de romance mas não deixa de pertencer ao mesmo magnetismo animal. Na mente, a luxúria assume a forma de fantasias eróticas e imaginações morbosas. Na esfera da ação, se transforma em perseguição, assédio, cantadas e insinuações de todo tipo. No fundo, tudo isso é luxúria. Os luxuriosos estão degenerados, ainda que se considerem muito machos. O destino do luxurioso é a impotêntcia sexual e a ruína.
A luxúria se relaciona com o assassinato passional, com a debilidade do corpo físico e com as doenças sexualmente transmissíveis. Ao envelhecer, o luxurioso não leva nada consigo. O paraíso erótico ficou para trás. E então, o que restou? Nada porque ele escolheu degenerar-se ao invés de regenerar-se. O interessante é que a luxúria é contra-producente: o excessivamente luxurioso se enfraquece mais e mais, torna-se mais e mais desesperado por mulheres e dependente, afugentando as mais interessantes e menos desonestas.
É pela luxúria que o homem se torna capacho das fêmeas. Obviamente, os senhores podem se sentir à vontade para discordar. Os meus rivais estudiosos de sedução não concordam comigo. Eles acreditam que é possível que o homem seja promíscuo, depravado e ao mesmo tempo seja interiormente forte. Se esquecem que há a lei do equilíbrio e que, se você se entregar exageradamente aos prazeres, haverá uma compensação da natureza. No caso do luxúrioso fornicário, esta compensação é a seguinte: impotência sexual e fraqueza generalizada.
O fornicário vai se enfraquecendo física, emocional, mental e espiritualmente. Os "sedutólogos" charlatães usam o desejo dos machos excluídos para arrancarlhes o dinheiro. Prometem-lhes muitas mulheres mediante a revelação de um suposto "segredo" que alegam possuir. Este segredo seria uma informação mágica que teria o efeito de provocar fascínio e atração em toda e qualquer mulher. Pague e terá caído na armadilha pois não há segredo algum. É contraditório dizer que as mulheres são atraídas por força e ao mesmo tempo incentivar os machos a se enfraquecerem.
Aí está o ponto nevrálgico da falácia. Se a mulher é atraída por força, isso significa que, se você dissipar sua força, ela perderá o interesse.
Esclarecimento sobre a quem se destinam meus escritos
Minhas orientações não devem jamais ser aplicadas por débeis, degenerados, infra-sexuais, promíscuos, passionais26 etc. Elas somente funcionam com os interiormente fortes e não com os fracos. Aqueles que aplicaram minhas orientações e comprovaram que as mesmas funcionam, são os fortes. Aqueles que tentaram aplicá-las e se deram mal são os fracos. A guerra da paixão não é suportável para os fracos, que devem portanto buscar o caminho do desenvolvimento da força.
Apenas os realmente fortes interiormente a suportam ao ponto de desarticulá-la. Seria eu preconceituoso com os fracos? Não. Sou solidário com eles desde que queiram se fortificar. Aos fracos que querem ser fortes sugiro que liberem a vontade, pelo menos um pouco, por meio da morte do ego e que estudem as obras de mestres que tratam da regeneração interior humana. Aos demais fracos que se acham fortes e não querem mudar, aconselho que busquem outros ensinamentos, mais apropriados à suas condições peculiares.
Mais uma vez reitero que não somos misóginos. Combatemos artimanhas astuciosas e não pessoas. Não toleramos o Profano Feminino mas adoramos o Sagrado Feminino. Nossa indignação é justamente porque o Profano sufocou o Sagrado, tomou-lhe o espaço, e por isso o combatemos. Somente o Sagrado Feminino pode nos levar ao paraíso mas para isso temos que vencer seu oposto, o Profano Feminino, em todos os seus aspectos. Portanto, estamos a favor do aspecto superior e nobre da mulher e contra o seu aspecto inferior, o qual impera nos dias atuais.
Porque o ultimatum funciona tão bem com espertinhas trapaceiras
O ultimatum com prazo determinado e levado a cabo através de uma contagem regressiva de tempo é a estratégia mais eficiente que conheço para apanhar fujonas, arrancar o trunfo daquelas que querem nos induzir a perseguí-las e obrigar espertinhas esquivas a assumirem uma posição definida na relação amorosa. A questão que surge é: por que o ultimatum é tão eficiente? A resposta é a seguinte: porque as atinge no desejo principal, ferindo-as corretamente.
Qual é o desejo principal, sobre o qual se apóia todo o comportamento amoroso trapaceiro estudado aqui? O desejo de ser amada desesperadamente e de forma contínua. É este desejo que é atingido quando alcançamos uma fujona ou sumida e lhe comunicamos que terá demonstrado inequivocamente que nada sente por nós, determinando assim o fim da relação, caso não retorne dentro de um prazo definido. Por que este desejo é atingido? Por que a partir daquele momento, a atitude esquiva e confusa se transforma em determinação inequívoca. Ao receber o ultimatum comunicado de forma unilateral, não haverá mais saída.
Se ela continuar distante, terá admitido, com essa atitude, que nunca sentiu nada por você e esta atitude, absolutamente clara e definida, irá libertá-lo. Estará admitindo, atitudinalmente, que nunca passou de uma farsante, uma embusteira, uma mentirosa e uma espécie de estelionatária emocional. Por mais que pareça estranho e ilógico, aquelas que se distanciam subitamente, após nos terem enfeitiçado, o fazem para que nosso sofrimento passional se intensifique. O que importa para as fêmeas não é desvencilhar-se totalmente do macho repulsivo mas apenas parcialmente, deixando-o emocionalmente acorrentado.
A mulher quer continuidade nos sentimentos masculinos, isto é, quer ser amada e desejada eternamente, a despeito dos estragos que possa ocorrer na vida do infeliz apaixonado. Não lhe importa nem um pouco que o doente esteja longe, desde que esteja inegavelmente desesperado, suspirando pelo retorno. Aliás, é exatamente a distância associada ao aprisionamento o que muitas almejam. Querem acorrentar o cão e abandoná-lo preso, para que possam dispor do escravo quando precisarem. Se estamos presos pela paixão e enfeitiçados, por que deveria a espertinha permanecer ao nosso lado, se sofremos mais por ela na ausência do que na presença? Obviamente, ela não fará o menor esforço para estar presente a menos que perceba que a distância irá nos libertar.
O que nos acorrenta àquelas que se ausentam depois de nos fisgarem é a dúvida. É esta dúvida que sustenta a paixão insana e nos faz suspirar para que a adorada retorne. É esta dúvida que temos que eliminar para vencer a guerra. É esta dúvida que elas preservam a todo custo por meio de comportamentos contraditórios e misteriosos. O ultimatum corretamente emitido destroça completamente a dúvida, a transforma em pó. Após ter recebido o ultimatum encurralante, o desejo de ser desejada e amada continuamente empurrará a mulher de volta para nós porque sua ausência, a partir daquele momento, desencadeará exatamente o contrário do que ela mais deseja.
A ausência comunicará certeza e a certeza porá um fim na espera contínua. A continuidade da escravidão, da saudade, do desejo, da paixão e do sofrimento masculinos estará destruída Se, após a comunicação inequívoca do ultimatum, a mulher ainda continuar ausente, isto evidencia que realmente nunca houve nada a ser aproveitado e que envolver-se foi um erro.
Como reagir ao sarcasmo
Sugiro que a encare diretamente nos olhos, olhando-a fixamente tentando penetrar fundo em sua alma por bastante tempo, até que ela baixe os olhos. As escarnecedoras são mais rápidas do que nós nas provocações porque são irracionais30. A irracionalidade lhes confere imensa rapidez em ação e reação porque libera o centro emocional para atuar.
O que as orienta nestas horas não é o intelecto mas sim as emoções inferiores e mesquinhas às quais estão acostumadas. Se você foi atingido pelo sarcasmo feminino, isso indica que considera a escarnecedora digna de importância e ainda não a vê como é: uma criatura fútil, desprovida de entendimento e movida por emoções inferiores.
Você deve atingir esse estado pela compreensão e análise da realidade até convencer-se de que o que mulheres assim dizem não merecem importância. Com um pouco de treino, você desenvolverá reações e respostas e as terá prontas para estas situações.
Esclarecimentos sobre o desejo feminino
Jamais afirmei que o desejo feminino exclusivamente sexual é inexistente. O que afirmo é que o mesmo não é o que elas querem fazer parecer. Tal desejo existe mas é muito mais débil que o masculino. Além e apesar de débil, é reforçado pelas loucuras passionais dos sentimentalismos: ser a mais gostosa, passar na frente das rivais, impressionar etc.
Além disso ainda, elas costumam crer nos próprios fingimentos e passam a incorporar esses papéis. Nesse sentido, e não em outros, é que o desejo feminino é uma farsa pois não é aquilo que parece ser e em que todos acreditam. Há muitas mulheres que transam alucinadamente com vários homens, engolem esperma com gosto e, apesar disso, são inorgásmicas.
O que se passa? Fazem tudo isso motivadas por múltiplos elementos de ordem não-sexual ou apenas indiretamente sexual. Pouquíssimos homens percebem esta trama. Trata-se de um fingimento que na maior parte das vezes é inconsciente mas muitas vezes é consciente. Seja como for, este fingimento está lá.
Argumentar-se-ia, então, que a masturbação, o orgasmo e a lubrificação vaginal seriam provas de que estou enganado.
Vejamos... A lubrificação vaginal e o orgasmo são uma mescla do seguinte:
• pequeno desejo exclusivamente sexual
• fingimento
• estado emocional intenso (por influências culturais, necessidade de levantar a auto-estima, influência da televisão etc.)
Trata-se de uma soma: desejo sexual + fingimento + emoções de outras ordens. A masturbação resulta da maior vulnerabilidade delas a receberem más influências. Como são muito suscetíveis, rapidamente incorporam as sugestões feitas nos meios de comunicação que pregam o estímulo à luxúria e a degeneração sexual. Nos ataques que recebo, há muita confusão resultante da falta de atenção e de distorções propositais. Não há contradição alguma em afirmar que o desejo feminino exclusivamente sexual existe mas é pequeno em comparação ao masculino.
Também não há contradição alguma em afirmar depois que o mesmo desejo, exclusivamente sexual, se soma a outros desejos não sexuais e atitudes, originando uma falsa aparência de intensidade orgásmica e volitiva. Aquilo que vemos que nos impressiona (a atitude da fêmea fatal e os orgasmos insanos) é uma soma de desejos de diversos tipos e não apenas um violento desejo exclusivamente sexual.
Sobre as referências teóricas do meu pensamento
Meus estudos não seguem uma linha fixa e referenciam-se na realidade mutável. Minhas concepções são mutáveis e se modificam conforme a experiência progride.
Entretanto, definitivamente, MEUS ESTUDOS NÃO DEVEM SER SITUADOS NOS CAMPOS DA “SEDUTOLOGIA” E NEM TAMPOUCO DA NEUROLINGUÍSTICA. Escrevo isso porque já estou de saco cheio de ser comparado a estes autores mas ainda assim as pessoas insistem em fazê-lo. Para compreender melhor o que escrevo sobre o psiquismo feminino e o auto-poder defensivo masculino, sugiro a leitura de Schopenhauer, Kant, Nietzsche, Jung, Platão, Esther Vilar, Mansfield, Martin van Creveld, Francesco Alberoni e outros autores.
Além disso, meu referencial de vida são os grandes mestres históricos do espiritualismo gnóstico-teosófico-rosacruz e do verdadeiro ocultismo, incluindo, é claro, os grandes mestres Eliphas Lévi, Rudolf Steiner, entre outros, os quais influenciam fortemente meus escritos.
Entretanto, eu NÃO escrevo sobre ocultismo, esoterismo ou gnosticismo. Que fique claro ainda que eu NÃO recomendo a ninguém que se torne macho-alfa, garanhão ou promíscuo. Se alguma frase minha foi alguma vez assim interpretada, foi devido à uma distorção (proposital?) de seu sentido metafórico irônico por parte de quem a leu. Em meus escritos podem ser encontrados elementos do pessimismo, do irracionalismo, do criticismo, do pragmatismo, do espiritualismo e de outras correntes da filosofia.
Portanto, não tentem compreender meus escritos tomando como referencial teórico certos autores americanos tontos, certos neurolinguistas charlatães e “sedutólogos”, os quais somente se interessam em manipular a mente e os sentimentos de pessoas de ambos os sexos, com fins egoístas. E, menos ainda, me comparem com esses idiotas
Sobre os fundamentos de minha visão de mundo
Na elaboração de minhas hipóteses, extraí elementos de várias correntes filosóficas e psicológicas. As principais correntes filosóficas que me influenciaram foram o pessimismo, o irracionalismo, o realismo, o espiritualismo, o criticismo, o perspectivismo, o dolorismo, o relativismo e o pragmatismo. Quanto às correntes psicológicas, foram principalmente a psicologia analítica junguiana, neo-junguiana e, secundariamente, a psicanálise freudiana e frommiana.
Quando afirmo que as citadas correntes me influenciaram, quero dizer que traços e elementos das mesmas podem ser encontrados em minhas idéias sem aprisioná-las. Evitei utilizar enfoques dogmáticos, como se fossem camisas de força condicionadoras da análise, para que as teorias não fossem esvaziadas de sua significância filosófica.
O que escrevo é fundamentado prioritariamente em minha experiência pessoal, motivo pelo qual meus postulados não se aplicam a contextos, elementos e processos que eu nunca tenha experimentado e não podem ser generalizados ou extrapolados para além de minha experiência. Menos ainda devem ser vistos como estáticos, paralisados no tempo e eternos, porque eu trabalho com construção contínua do conhecimento e com concepções provisórias. Generalizar minhas idéias, extrapolando-as no tempo e no espaço para além dos contextos em que as insiro, é falsear tudo o que escrevo.
Pior ainda: considerar que eu tenha compromissos ideológicos com grupos específicos, colocando tais compromissos acima de minha liberdade de pensamento, é tentar apoderar-se de minhas idéias sem minha autorização. É por isso que me irrito tanto com generalizações e grupos dogmáticos.