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[RELATO] Meu relato de trabalho com as quengas
#34
(21-04-2019, 12:39 PM)Mr.Lothbrok Escreveu:
Spoiler Revelar
(26-10-2018, 04:32 PM)Fernando_R1 Escreveu: Antes de mais nada cabe ressaltar que todas as pessoas aqui citadas terão seus nomes verdadeiros omitidos. As experiências aqui relatadas aconteceram a mais de 10 anos. (vou esmiuçar as histórias mais a frente). E para a leitura não ficar enfadonha, vou escrever ainda uma parte II, onde vou relatar os 'causos'.

Antes do tom jocoso do meu texto quero divagar aqui sobre a superficialidade assustadora da forma que lidamos sobre o tema da prostituição, muitos tratam isto como se fosse apenas uma questão de escolha da mulher, como se a prostituição fosse tão superficial como começar a fazer bolo de chocolate ou ir a academia. Outro ponto que acho importante é tentar passar minha humilde experiência com as minhas impressões. Vou dividir o texto em duas partes para o texto não ficar enfadonho.

A julgar pela glamourização da atividade, como se o destino de toda moça que se prostitui é encontrar um cliente fosse um Richard Gere fofo (como no filme Pretty Woman) a prostituição cobra um preço severo não só pelo lado físico e mental, como agressões físicas, uso de drogas pesadas, etc.

Na minha convivência  com as meretrizes o dano mais significativo nas mulheres que se prostituem é na essência, na alma feminina ... É nítida  a degradação da feminilidade pura, especialmente no caso das meninas novatas, em menos de 6 meses era possível ver mudanças drásticas de postura e comportamento, além do indefectível 'olhar das mil rolas' ... Tudo isso fica atestado pelo vocabulário, pela forma de andar e por sua vestimenta, tatuagens, etc. Algumas até desejam ser discretas, mas sempre algum vício acaba ficando evidente

No geral, boa parte das mulheres que entram para este mercado, ajuntam a fome com a vontade de comer, boa parte começou cedo na hipergamia e o fato de cobrar pelo coito, pelo menos torna sua promiscuidade algo lucrativo, nem preciso dizer que boa parte delas é filha de pais separados e de lares com estrutura familiar totalmente desajustada;

Muitas delas assumem abertamente suas atividade, é claro qe elas não colocam em seu perfil de rede social que é meretriz, mas em boa parte dos casos os pais já sabem das atividades das filhas e estas com aprovação tacita da família, vem não escondem de ninguém que usam o corpo para ganhar dinheiro. Boa parte delas omite que trabalha como GP, para isto inventam toda sorte de empregos, com contextos para lá de doidos, outras dão a desculpa que estão na prostituição por falta de opção e por estarem na pindaíba financeira, ou precisar da grana para custear os estudos, posso dizer que estas que entram pelo fator utilitário, geralmente ficavam pouco tempo, pois seu objetivo na verdade é usar a atividade no baixo meretrício para colar com um sugar-daddy;

A forma que a mídia retrata as piranhas nas novelas chega a ser piegas e caricata, o que gera mitos e deturpações bizarras vou tentar colocar algumas aqui:

- Ser puta dá dinheiro:  as novelas retratam isto de forma totalmente bizonha e aquelas putas que seriam as bem sucedidas conseguiram consolidar uma boa rePUTAção e uma carteira e clientes a ponto delas se auto gerenciar, mas este número é bem restrito, seria o mesmo que dizer que todo jogador profissional de futebol ganhará o que o Neymar ganha.

- A putaria de luxo é tranquila sim: Que nada! Mesmo as quengas que cobram acima de R$250,00 a hora, até pelo fato da meretriz ou da casa cobrar caro pela foda, os caras exigem as piores escatologias e é bom que elas se submetam as doideiras e façam as coisas sem frescura;

- Nas novelas sempre aparece um homem fofo que trata a piranha como o Richard Gere tratou a Julia Roberts: Uma ova! Ser piranha é conhecer o pior do lado masculino é sair com malucos tarados por sexo anal, casais desajustados com gostos malucos, 'homens casados que gostam de ser fodidos pelas quengas com cintas de pica de silicone, orgias com traficantes e policiais barra pesada regadas com bebidas alcoolicas e drogas pesadas;

- Mesmo que a moça ache um sugar daddy que a sustente com uma mesada financeira, ou consiga um white knight inspirado em Odair José, o problema em questão é que as moças não conseguem se adaptar a uma vida no estilo família feliz e voltam para o quengal, é como o porco que não vai gostar de ficar no pasto verdinho, mas sim chafurdar na lama e comer lavagem;

Conforme vou puxando o software da memória cerebral, vou contar os causos na parte II
 
Pesado esse texto assim como a vida. 
Na lata e sem enrolação. 

Vou ler a segunda parte depois .
Eu já fiz a parte dois  @Mr.Lothbrok 

A propósito, neste fim de semana eu vi uma GP dos tempos que eu trabalhava no ramo, ela estava bem gorda, e só a reconheci por uma tatuagem que ela tinha desde os tempos de putaria (quando jovem era estilo cavalona, muito gostosa).

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RE: Meu relato de trabalho com as quengas - de Fernando_R1 - 22-04-2019, 10:32 AM

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