09-02-2024, 09:28 AM
(Esta publicação foi modificada pela última vez: 09-02-2024, 09:35 AM por Libertador.)
Li o livro todo (finalmente kkk).
A primeira parte do livro eu achei difícil de entender e ler, a leitura não progredia e eu precisei reler, mas não adiantou muito. A segunda parte a leitura foi bem melhor e fluiu muito bem e mostrava na prática toda a teoria que ele falava na primeira parte, aí a primeira parte ficou mais clara para mim. Então primeiro ele filosofa sobre vários aspectos e depois ele mostra as consequências práticas deste tipo de mentalidade e filosofia. Achei essa abordagem extremamente inteligente e difícil de fazer com a propriedade que ele fez.
Alguns trechos que achei interessantes:
"...as lembranças dos tristes anos de minha escravidão escolar..."
"O que seria melhor, uma felicidade pífia ou um sofrimento sublime?"
"Tomando, ainda por cima, sua covardia pela sensatez e consolando-se com esse engano."
Essa ultima frase me lembrou o excelente topico do @Indomável chamado Não deixe a quarentena te domesticar, feito em um momento que quase ninguém reagia aos desmandos dos governos.
Também achei interessante ele colocando o personagem fantasiando cenários improváveis na cabeça de forma detalhista porque é o que os tímidos fazem muito, ficam criando mil cenas e enredos na cabeça tentando controlar todas as possibilidades antes de interagir e acabam ficando paralisados pelo medo. E ao mesmo tempo a pessoa tímida e sem traquejo social fica o tempo todo se consolando que tem uma inteligência muito acima da média e por isso não se encaixa no ambiente, o que o personagem consegue retratar muito bem no livro.
O @Héracles abordou muito bem esse conceito de ficar paralisado pelo medo de algo que não acontece lá no seu tópico: Ansiedade Antecipatória.
A primeira parte do livro eu achei difícil de entender e ler, a leitura não progredia e eu precisei reler, mas não adiantou muito. A segunda parte a leitura foi bem melhor e fluiu muito bem e mostrava na prática toda a teoria que ele falava na primeira parte, aí a primeira parte ficou mais clara para mim. Então primeiro ele filosofa sobre vários aspectos e depois ele mostra as consequências práticas deste tipo de mentalidade e filosofia. Achei essa abordagem extremamente inteligente e difícil de fazer com a propriedade que ele fez.
Alguns trechos que achei interessantes:
"...as lembranças dos tristes anos de minha escravidão escolar..."
"O que seria melhor, uma felicidade pífia ou um sofrimento sublime?"
"Tomando, ainda por cima, sua covardia pela sensatez e consolando-se com esse engano."
Essa ultima frase me lembrou o excelente topico do @Indomável chamado Não deixe a quarentena te domesticar, feito em um momento que quase ninguém reagia aos desmandos dos governos.
Citação:Arrumamos subterfúgios, justificamos a covardia, buscamos sempre a prudência e a sofisticação. Somos sensatos, polidos e mascarados. Chamamos a fraqueza de prudência e a displicência de coragem.
Também achei interessante ele colocando o personagem fantasiando cenários improváveis na cabeça de forma detalhista porque é o que os tímidos fazem muito, ficam criando mil cenas e enredos na cabeça tentando controlar todas as possibilidades antes de interagir e acabam ficando paralisados pelo medo. E ao mesmo tempo a pessoa tímida e sem traquejo social fica o tempo todo se consolando que tem uma inteligência muito acima da média e por isso não se encaixa no ambiente, o que o personagem consegue retratar muito bem no livro.
O @Héracles abordou muito bem esse conceito de ficar paralisado pelo medo de algo que não acontece lá no seu tópico: Ansiedade Antecipatória.
“A maior necessidade do mundo é a de homens — homens que se não comprem nem se vendam; homens que, no íntimo de seu coração, sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao polo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus.” Educação, Pág 57.