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Vivemos em uma era de sobrecarga informacional, com acesso ilimitado a livros, cursos, podcasts e vídeos sobre qualquer tema. Essa abundância pode ser maléfica e levar à "obesidade mental": o acúmulo excessivo de conhecimento sem aplicação na vida real. Muitas pessoas consomem conteúdos vorazmente, mas poucas conseguem transformar o que aprendem em ações concretas. O sucesso não está na quantidade de informação absorvida, mas na capacidade de colocá-la em prática.
A "obesidade mental" ocorre quando o aprendizado se torna um fim em si mesmo, em vez de um meio para alcançar objetivos. Você pode ler incessantemente sobre Bitcoin, assistir a vídeos e seguir influencers sobre o assunto. No entanto, se não tomar atitudes concretas, o conhecimento permanece inútil, como calorias acumuladas sem uso. Isso se aplica a qualquer área, teoria sem prática não gera resultados.
Um exemplo prático: dois amigos decidem aprender sobre Bitcoin. Ambos leem o mesmo conteúdo, porém, apenas um decide agir: começa investindo R$ 100 em Bitcoin, aprendendo a comprar de modo descentralizado por meio de plataformas peer-to-peer, estuda autocustódia, configura uma carteira digital segura, aprende sobre chaves privadas e técnicas de proteção contra confisco, como backups offline e práticas de segurança. Com o tempo, ajusta sua estratégia com base em erros e acertos, ganhando confiança e experiência. Já o outro continua consumindo mais conteúdos, assistindo a vídeos sobre análises de mercado e esperando o "momento perfeito" para investir, mas nunca dá o primeiro passo. Cinco anos depois, apenas um segue preso no ciclo de aprendizado teórico, sem nenhum retorno prático. Vemos muito disso aqui na real.
O sucesso depende da ação intencional. Não é preciso saber tudo para começar, mas é essencial começar para aprender de verdade. A diferença entre quem apenas consome informação e quem alcança resultados está na coragem de iniciar, errar e ajustar. Para evitar a "obesidade mental", filtre o que aprende e transforme o conhecimento em prática.
Eu sempre estive na média, mas posso me orgulhar de aplicar o que aprendo na vida real, por isso mesmo eu sempre tive dificuldade em aprendizados teóricos com quase nenhuma aplicabilidade na vida real.
Não deixe o excesso de informação te paralisar.
"Use o sistema contra o sistema, parasite o parasita"
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12-06-2025, 11:35 AM
(Esta publicação foi modificada pela última vez: 12-06-2025, 11:35 AM por Gorlami.)
(12-06-2025, 11:13 AM)Trglodita Escreveu: Vivemos em uma era de sobrecarga informacional, com acesso ilimitado a livros, cursos, podcasts e vídeos sobre qualquer tema. Essa abundância pode ser maléfica e levar à "obesidade mental": o acúmulo excessivo de conhecimento sem aplicação na vida real. Muitas pessoas consomem conteúdos vorazmente, mas poucas conseguem transformar o que aprendem em ações concretas. O sucesso não está na quantidade de informação absorvida, mas na capacidade de colocá-la em prática.
Já li sobre isso mas com outro nome...o mainstream chama de "infoxicação".
Citação:O grande volume de informações na internet, rádio, TV e aplicativos nos dispositivos móveis é, sem dúvida, um dos grandes desafios da era digital.
A infoxicação é um mal que atinge a todos, e acaba se acentuando em períodos em que ficamos muito tempo em frente às telas de smartphones e notebooks.
Criado pelo físico espanhol Alfons Cornellá em 1996, o termo infoxicação é resultado da soma das palavras informação e intoxicação. Ela corresponde ao excesso de conteúdos que recebemos diariamente e não conseguimos absorver, causando dispersão, estresse e ansiedade.
Mas como enfrentar o volume de informações e ainda se manter atualizado?
Mas vivemos um verdadeiro paradoxo...a geração que historicamente teve o acesso mais facilitado a uma quantidade massiva de informação, mas que ao mesmo tempo não absorve nada, não aprende nada em profundidade.
Os problemas já conhecemos bem: mídias sociais, necessidade de aprovação, fome de emoções, vício por likes e por estar por dentro do assunto da moda.
É a famosa teoria do pato...ele nada, corre e voa, mas não faz nada direito. Saber tanto sobre todas as opções possíveis que você acaba não escolhendo nenhuma. Ex: ler 100 reviews de livros sobre produtividade, mas não aplicar nenhuma técnica. O cérebro se acostuma a pular de um estímulo para outro (um vídeo curto, um tweet, uma manchete), perdendo a capacidade de foco prolongado necessário para o conhecimento profundo. A sensação constante de que há algo mais importante ou mais novo para consumir, gerando um ciclo vicioso de busca que nunca satisfaz.
Mas o que mais me irrita é o bonobo médio e sua arrogância em achar que, por ter lido ou assistido a algo, já domina o assunto. É a diferença entre saber o nome de todas as ferramentas e saber construir uma cadeira, porra!
A solução ao meu ver? Menos ego e vaidade, mais pragmatismo: foda-se quantos livros lemos ou quantos cursos assistimos, mas sim a capacidade de transformar essa informação em conhecimento útil. Menos guerreiros de teclados, mais realistas alcançando sucesso e sabedoria na vida prática.
Um homem com escolhas é um homem livre.
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Concordo 100%... De tudo que li até hj, não foi muito, mas acima da média do brasileiro... Digo que pra mim, o "fronte" financeiro é onde acontece as "batalhas" mais árduas...
Tenho planejamento de curto, médio e longo prazo já definidos (finalmente). Minha idade já não permite mais erros...
Em 2029 aos 44 anos, se Deus quiser, entrarei no ano sem qq dívidas. Carro quitado, terreno quitado, empréstimo consignado quitado... Logo pretendo investir pesado (uns 1000 por mês) pelos próximos 5 anos no mínimo esse valor. Depois continuar, mas de repente descer o investimento para 600 por mês... Isso até os meus 60 anos... Não é uma opção mais, preciso fazer isso...
Não quero ter uma velhice fodida e sem grana... Meu custo de vida é baixo e o que fica mais caro pra mim mesmo é quando preciso desembolsar algumas Janajas para um encontro com objetivo de ter uma foda kkkk
Segue o jogo...
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(12-06-2025, 11:13 AM)Trglodita Escreveu: ![[Image: obseo.jpg]](https://i.ibb.co/21c43gDm/obseo.jpg)
Vivemos em uma era de sobrecarga informacional, com acesso ilimitado a livros, cursos, podcasts e vídeos sobre qualquer tema. Essa abundância pode ser maléfica e levar à "obesidade mental": o acúmulo excessivo de conhecimento sem aplicação na vida real. Muitas pessoas consomem conteúdos vorazmente, mas poucas conseguem transformar o que aprendem em ações concretas. O sucesso não está na quantidade de informação absorvida, mas na capacidade de colocá-la em prática.
A "obesidade mental" ocorre quando o aprendizado se torna um fim em si mesmo, em vez de um meio para alcançar objetivos. Você pode ler incessantemente sobre Bitcoin, assistir a vídeos e seguir influencers sobre o assunto. No entanto, se não tomar atitudes concretas, o conhecimento permanece inútil, como calorias acumuladas sem uso. Isso se aplica a qualquer área, teoria sem prática não gera resultados.
Um exemplo prático: dois amigos decidem aprender sobre Bitcoin. Ambos leem o mesmo conteúdo, porém, apenas um decide agir: começa investindo R$ 100 em Bitcoin, aprendendo a comprar de modo descentralizado por meio de plataformas peer-to-peer, estuda autocustódia, configura uma carteira digital segura, aprende sobre chaves privadas e técnicas de proteção contra confisco, como backups offline e práticas de segurança. Com o tempo, ajusta sua estratégia com base em erros e acertos, ganhando confiança e experiência. Já o outro continua consumindo mais conteúdos, assistindo a vídeos sobre análises de mercado e esperando o "momento perfeito" para investir, mas nunca dá o primeiro passo. Cinco anos depois, apenas um segue preso no ciclo de aprendizado teórico, sem nenhum retorno prático. Vemos muito disso aqui na real.
O sucesso depende da ação intencional. Não é preciso saber tudo para começar, mas é essencial começar para aprender de verdade. A diferença entre quem apenas consome informação e quem alcança resultados está na coragem de iniciar, errar e ajustar. Para evitar a "obesidade mental", filtre o que aprende e transforme o conhecimento em prática.
Eu sempre estive na média, mas posso me orgulhar de aplicar o que aprendo na vida real, por isso mesmo eu sempre tive dificuldade em aprendizados teóricos com quase nenhuma aplicabilidade na vida real.
Não deixe o excesso de informação te paralisar.
Basicamente muita teoria e pouca prática, resultando em uma estagnação, que na minha visão percebo na maioria da atualidade, ninguém quer se esforçar, todos querem o caminho mais fácil.
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12-06-2025, 03:22 PM
(Esta publicação foi modificada pela última vez: 12-06-2025, 03:24 PM por Trglodita.)
(12-06-2025, 02:32 PM)Rapaz Iniciante Escreveu: Concordo 100%... De tudo que li até hj, não foi muito, mas acima da média do brasileiro... Digo que pra mim, o "fronte" financeiro é onde acontece as "batalhas" mais árduas...
Tenho planejamento de curto, médio e longo prazo já definidos (finalmente). Minha idade já não permite mais erros...
Em 2029 aos 44 anos, se Deus quiser, entrarei no ano sem qq dívidas. Carro quitado, terreno quitado, empréstimo consignado quitado... Logo pretendo investir pesado (uns 1000 por mês) pelos próximos 5 anos no mínimo esse valor. Depois continuar, mas de repente descer o investimento para 600 por mês... Isso até os meus 60 anos... Não é uma opção mais, preciso fazer isso...
Não quero ter uma velhice fodida e sem grana... Meu custo de vida é baixo e o que fica mais caro pra mim mesmo é quando preciso desembolsar algumas Janajas para um encontro com objetivo de ter uma foda kkkk
Segue o jogo...
Faça dívidas boas, estar sem dívida nenhuma geralmente representa estagnação, alavancar com juros em moeda bostileira para investir em ativos reais é sempre um bom negócio.
Dívida boa: investimento em ativos, não passivos.
(12-06-2025, 11:35 AM)Gorlami Escreveu: (12-06-2025, 11:13 AM)Trglodita Escreveu: Vivemos em uma era de sobrecarga informacional, com acesso ilimitado a livros, cursos, podcasts e vídeos sobre qualquer tema. Essa abundância pode ser maléfica e levar à "obesidade mental": o acúmulo excessivo de conhecimento sem aplicação na vida real. Muitas pessoas consomem conteúdos vorazmente, mas poucas conseguem transformar o que aprendem em ações concretas. O sucesso não está na quantidade de informação absorvida, mas na capacidade de colocá-la em prática.
Já li sobre isso mas com outro nome...o mainstream chama de "infoxicação".
Citação:O grande volume de informações na internet, rádio, TV e aplicativos nos dispositivos móveis é, sem dúvida, um dos grandes desafios da era digital.
A infoxicação é um mal que atinge a todos, e acaba se acentuando em períodos em que ficamos muito tempo em frente às telas de smartphones e notebooks.
Criado pelo físico espanhol Alfons Cornellá em 1996, o termo infoxicação é resultado da soma das palavras informação e intoxicação. Ela corresponde ao excesso de conteúdos que recebemos diariamente e não conseguimos absorver, causando dispersão, estresse e ansiedade.
Mas como enfrentar o volume de informações e ainda se manter atualizado?
Mas vivemos um verdadeiro paradoxo...a geração que historicamente teve o acesso mais facilitado a uma quantidade massiva de informação, mas que ao mesmo tempo não absorve nada, não aprende nada em profundidade.
Os problemas já conhecemos bem: mídias sociais, necessidade de aprovação, fome de emoções, vício por likes e por estar por dentro do assunto da moda.
É a famosa teoria do pato...ele nada, corre e voa, mas não faz nada direito. Saber tanto sobre todas as opções possíveis que você acaba não escolhendo nenhuma. Ex: ler 100 reviews de livros sobre produtividade, mas não aplicar nenhuma técnica. O cérebro se acostuma a pular de um estímulo para outro (um vídeo curto, um tweet, uma manchete), perdendo a capacidade de foco prolongado necessário para o conhecimento profundo. A sensação constante de que há algo mais importante ou mais novo para consumir, gerando um ciclo vicioso de busca que nunca satisfaz.
Mas o que mais me irrita é o bonobo médio e sua arrogância em achar que, por ter lido ou assistido a algo, já domina o assunto. É a diferença entre saber o nome de todas as ferramentas e saber construir uma cadeira, porra!
A solução ao meu ver? Menos ego e vaidade, mais pragmatismo: foda-se quantos livros lemos ou quantos cursos assistimos, mas sim a capacidade de transformar essa informação em conhecimento útil. Menos guerreiros de teclados, mais realistas alcançando sucesso e sabedoria na vida prática.
Isso explica muito bem vários exemplos de pessoas meio estúpidas intelectualmente que sabem jogar o jogo e conseguem ter uma vida plena com grana, família, etc e outras com alto nível intelectual fodidas em quase todas as áreas.
"Use o sistema contra o sistema, parasite o parasita"
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O conteúdo do tópico é verdadeiro e pertinente. Mas a realidade é que estamos tratando de características inatas, pois algumas pessoas são naturalmente mais voltadas para a ação e têm mais facilidade para empreender, por exemplo, já outros são mais intelectuais e contemplativos e precisarão se esforçar mais, ou procurar se destacar em áreas mais adequadas a suas características pessoais. Mas, em qualquer caso, sem ação não se sai do lugar, por isso é preciso superar o medo de errar e abandonar o perfeccionismo para não ficar paralisado.
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Meio clichê, mas lá vai:
1kg de ação vale mais que uma tonelada de teoria.
Por que têm favelado ficando rico e acadêmico falindo, passando fome e morando em cubículo?
Fica aqui minha contribuição.
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(14-06-2025, 09:35 PM)Ministro Escreveu: O conteúdo do tópico é verdadeiro e pertinente. Mas a realidade é que estamos tratando de características inatas, pois algumas pessoas são naturalmente mais voltadas para a ação e têm mais facilidade para empreender, por exemplo, já outros são mais intelectuais e contemplativos e precisarão se esforçar mais, ou procurar se destacar em áreas mais adequadas a suas características pessoais. Mas, em qualquer caso, sem ação não se sai do lugar, por isso é preciso superar o medo de errar e abandonar o perfeccionismo para não ficar paralisado.
O medo do fracasso paralisa demais, principalmente quem já está em uma situação confortável.
Mas o objetivo do tópico foi mais pra reforçar o que eu vejo muito hoje em dia: todo mundo sabe sobre tudo, mas usa muito pouco na prática o que foi aprendido.
Eu mesmo estou me preparando pra sair de uma zona de conforto na qual me encontro hoje, tenho uma bela reserva fora do radar, um rendimento mensal com o meu trabalho bastante relevante, mas não é o suficiente.
"Use o sistema contra o sistema, parasite o parasita"
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O "feito e melhor do que o perfeito".
Preciso me dar o direito de errar um pouco e perder um dinheiro em prol do conhecimento prático.
Deixo de fazer muitas coisas só para não perder dinheiro.
Convenhamos que hoje os rendimentos de qualquer renda fixa estão muito bons. Então qualquer migalha parada dá um retorno bacana.
Falando, claro, da parte financeira. O tópico pode ser expandido para outras esferas da vida também...
Basta que o almejado ideal aconteça todos os dias para que a sonhada perfeição desapareça.
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Concordo. Ja aprendi isso a séculos.
Vão as lutas e parem de teorizar.
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16-06-2025, 09:42 AM
(Esta publicação foi modificada pela última vez: 16-06-2025, 09:43 AM por Keanu da Real.)
É nítido oque acontece com os jovens, principalmente com os jovens, excesso de informação mas ao mesmo tempo baixa qualidade. Poluição mental deveria ser um assunto de grande importância, mas os meios de comunicação nunca falarão disso poís a massa começara a acordar para inumeros problemas psicológicos que podem ser evitados e tratados. Tem ditado que uso muito "tudo que é demais faz mal" excesso de informações e maioria informação lixo que tem o objetivo apenas de distrair e não ajudar o homem no seu processo de evolução.
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20-06-2025, 02:12 AM
(Esta publicação foi modificada pela última vez: 20-06-2025, 02:25 AM por Minerim.)
Fluor, cloro, algoritmos...
Macacos Comunistas com PHD e Militantes praticando descontrução ...
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A obesidade mental é um processo dissociativo para a submissão ao coletivismo identitarista....
Amnesia em massa, dissociação... mk ultra coletivo.  Quem nunca ouviu a expressão: bostileiro não tem memória, principalmente relacionada a história e eleições...
Só Jesus salva, vá e não peques mais...
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20-06-2025, 12:50 PM
(Esta publicação foi modificada pela última vez: 20-06-2025, 12:54 PM por Nux.)
Tópico digno de ser salvo em um bloco de notas. Eu já tinha ponderado sobre isso comigo mesmo, mas não de forma sistematizada como foi exposto no tópico e no posterior comentário em que cita a infoxicação.
Depois de querer aprender e estudar tantas coisas ao mesmo tempo, parei e me perguntei ao que eu deveria dar prioridade e o que eu deveria aprender primeiro, pois era muita informação, opções, cursos, disciplinas e mais as sugestões da internet do que se começar a aprender em dois mil e lá vai bolinha. Passou a ser difícil decidir o que estudar e manter o foco nesses temas.
Eu já caí nessa roda sem fim de começar aprender uma coisa, logo queria começar a aprender outra e acabava não aprendendo nenhuma. Sempre tem alguém na internet dizendo que o que você estuda/aprende não vale a pena ou que já tem algo mais vantajoso a se fazer.
Então estabeleci para mim mesmo os seguintes critérios:
- aprender ou cursar algo pela vocação ou pelo retorno financeiro?
- começar com um curso técnico ou com uma graduação?
- primeiro obter ensino superior ou passar num concurso público?
- focar apenas no estudo primário ou também adicionar estudos secundários em paralelo (desde que não atrapalhassem o primário)?
Na era da informação abundante, fácil e descentralizada, o X da questão é a pessoa conseguir selecionar adequadamente o que aprender nesse mar de opções, depois realmente aprender e aplicar. O restante (retorno financeiro, sucesso etc) é relativo e não depende totalmente de nós.
A gente fica em dúvida, pois conheço gente que se formou estudando presencialmente em boas faculdades públicas ou privadas e nunca nem sequer atuou na área e não obteve qualquer retorno financeiro e trabalham em um emprego qualquer com pessoas que mal terminaram o ensino médio, depois de terem gastado longos anos de estudo, locomoção, estágios, gastos mensais etc, enquanto outros com um esforço muito menor conseguiram fazer muito mais dinheiro com algum trabalho manual como autônomo ou algum curso técnico.
Isso causa uma crise em muita gente porque nada garante sucesso e estabilidade, e a pessoa fica sempre com aquele ciclo vicioso de se questionar se o que ela está aprendendo é bom e trar-lhe-á retorno ou se ela não está perdendo tempo e poderia estar aprendendo algo mais útil.
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22-06-2025, 08:20 AM
(Esta publicação foi modificada pela última vez: 22-06-2025, 08:22 AM por Luiz.)
Já recomendei esse livro aqui
A Única Coisa
Livro por Gary W. Keller
O título é bem autoexplicativo e nem precisa de resumo, mas nele entendi que principalmente nós homens temos que focar em uma coisa de cada vez e somado a outro livro que li que esqueci o nome que fala sobre levar tudo ao limite, ou seja, faço tudo dessa forma hoje em dia , foco naquilo que estou fazendo no momento e levo ao máximo!
OBS; tudo que vale a pena
⁹ O que foi tornará a ser, o que foi feito se fará novamente; não há nada novo debaixo do sol.
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Aprendizado real é quando se aprende algo e já se põe em prática, e a teoria vai servir para aperfeiçoar a prática que já vem sendo feita.
Nas educação formal, 80% é inútil e os 20% restantes não é ensinado para fins práticos(e nem mesmo incentivado). O que é ensinado nas escolas é equivalente a procrastinação quando se está assistindo o youtube como forma de entretenimento, apenas para passar o tempo de forma improdutiva.
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(22-06-2025, 11:29 AM)Juquinha Escreveu: Aprendizado real é quando se aprende algo e já se põe em prática, e a teoria vai servir para aperfeiçoar a prática que já vem sendo feita.
Nas educação formal, 80% é inútil e os 20% restantes não é ensinado para fins práticos(e nem mesmo incentivado). O que é ensinado nas escolas é equivalente a procrastinação quando se está assistindo o youtube como forma de entretenimento, apenas para passar o tempo de forma improdutiva.
Tudo o que eu aprendi que realmente mudou a minha vida foi aprendido na internet ou na prática do trabalho.
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Estou a um mês fora do Twitter e Facebook, e a dois meses fora do Instagram. De fato, o excesso de informação estava me dando um cansaço mental gigantesco. Nestes tempos em que estou fora, minha leitura voltou a melhorar, estou mais focado e parando pra pensar mais quando estou realizando alguma atividade. Esse assunto é muito bom, Brasil virou terra de tudólogos, todo mundo enche a cabeça de informação rasa e sai opinando sobre tudo, se desligar disso é crucial.
"A vida é difícil. E é mais difícil quando você é estupido" (John Wayne)
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(23-06-2025, 10:41 PM)Ethan Edwards Escreveu: Estou a um mês fora do Twitter e Facebook, e a dois meses fora do Instagram. De fato, o excesso de informação estava me dando um cansaço mental gigantesco. Nestes tempos em que estou fora, minha leitura voltou a melhorar, estou mais focado e parando pra pensar mais quando estou realizando alguma atividade. Esse assunto é muito bom, Brasil virou terra de tudólogos, todo mundo enche a cabeça de informação rasa e sai opinando sobre tudo, se desligar disso é crucial.
Ultimamente não suporto ficar mais que 2 minutos no twitter. Aquele lugar é radioativo, o ser humano despeja o que tem de PIOR naquela plataforma nefasta. Facebook se tornou inútil a tempos e instagram segue o mesmo caminho.
Parte do meu escopo de trabalho envolve mídias sociais e digo com propriedade: não perde NADA quem fica longe dessas porcarias, são inúteis e as informações que são REALMENTE importantes vão chegar até você de outras formas.
Um homem com escolhas é um homem livre.
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Escutei em algum podcast onde o host falava exatamente deste assunto. Citava, inclusive, que os Renascentistas, como por exemplo Da Vinci, produziram um grande conhecimento e desenvolveram coisas ultra relevantes para os dias atuais. Eram pessoas sem nem 1% do conhecimento disponível que temos.
Por outro lado, hoje temos conhecimento em abundância e de maneira fácil. A pergunta é: o que fazemos com todo esse conhecimento. O limiar entre a ferramenta e utilidade é muito tênue.
O caminho é separar o que é útil para o que se busca do que é fútil. Vejam, já me peguei diversas vezes me enganando e usando youtube ou instagram para supostamente "aprender". Mas no fim das constas na maioria esmagadoras das vezes uso essas ferramentas para me perder em vídeos curtos.
Sobre a punhetação mental, só tenho uma consideração a fazer: só faça! Agir e superar o medo de errar vai te trazer bem mais benefícios do que esperar o momento perfeito.
Aparentemente todos sabem a teoria, mas pecam na prática...
Apreciador de cervejas, viagens e mulheres.
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