24-04-2024, 05:03 PM
1) DISCURSO SOBRE A INTRODUÇÃO DAS ARTES NO REINO [1675] – DUARTE RIBEIRO DE MACEDO:
O autor era jurista e diplomata. Suas idéias influenciaram a gestão do General Luís de Meneses, 3º Conde de Ericeira, Vedor da Fazenda (1675-1690), possivelmente o ministro mais realizador que a monarquia portuguesa teve nos anos posteriores à Restauração de 1640.
![[Image: Discurso%20sobre%20a%20introdu%C3%A7%C3%...4&rotate=0]](https://ia804603.us.archive.org/BookReader/BookReaderImages.php?zip=/11/items/discurso-sobre-a-introducao-das-artes-no-reino-obras-ineditas-de-duarte-ribeiro-/Discurso%20sobre%20a%20introdu%C3%A7%C3%A3o%20das%20artes%20no%20Reino_jp2.zip&file=Discurso%20sobre%20a%20introdu%C3%A7%C3%A3o%20das%20artes%20no%20Reino_jp2/Discurso%20sobre%20a%20introdu%C3%A7%C3%A3o%20das%20artes%20no%20Reino_0000.jp2&id=discurso-sobre-a-introducao-das-artes-no-reino-obras-ineditas-de-duarte-ribeiro-&scale=4&rotate=0)
https://archive.org/details/discurso-sob...e-ribeiro-
2) REGLAS DE COMERCIO LICITO, LIBRE DEL CONTAGIO DE LA USURA [1735] – FRANCISCO MANUEL DE HERRERA:
Trata-se de uma circular dirigida aos magistrados, comerciantes e confessores. Seu texto regulamenta os contratos clarificando os conceitos de lucro cessante, dano emergente, boa fé, princípio da proporcionalidade, etc., com base nas bulas de São Pio V e na jurisprudência assentada em caso específico.
![[Image: Reglas%20de%20comercio%20licito%2C%20lib...8&rotate=0]](https://ia802307.us.archive.org/BookReader/BookReaderImages.php?zip=/12/items/reglas-de-comercio-licito-libre-del-contagio-de-la-usura-francisco-manuel-de-herrera-1735/Reglas%20de%20comercio%20licito%2C%20libre%20del%20contagio%20de%20la%20usura%20-%20Francisco%20Manuel%20de%20Herrera%2C%201735_jp2.zip&file=Reglas%20de%20comercio%20licito%2C%20libre%20del%20contagio%20de%20la%20usura%20-%20Francisco%20Manuel%20de%20Herrera%2C%201735_jp2/Reglas%20de%20comercio%20licito%2C%20libre%20del%20contagio%20de%20la%20usura%20-%20Francisco%20Manuel%20de%20Herrera%2C%201735_0000.jp2&id=reglas-de-comercio-licito-libre-del-contagio-de-la-usura-francisco-manuel-de-herrera-1735&scale=8&rotate=0)
https://archive.org/details/reglas-de-co...rrera-1735
3) TEORIA Y PRACTICA DE COMERCIO Y DE MARINA [1742] – JERÓNIMO DE UZTÁRIZ:
Jerónimo de Uztáriz era almirante da Imperial Armada Espanhola. Distinguiu-se na Guerra dos Nove Anos (1688-1697), após a qual foi nomeado secretário do General Isidoro de la Cueva y Benavides, com quem trabalhou nos Flandres e na Sicília (1698-1707). Uma vez repatriado, serviu em sucessivas repartições, entre elas o Conselho das Índias e a Junta do Tabaco. Concluiu a carreira como Ministro da Junta de Comércio e Moeda do Reino.
Seu livro oferece lições de quem ajudou seu país a alcançar a riqueza na paz e a vitória na guerra. Anos mais tarde, foi traduzido para o italiano pelo jesuíta Gonzalo Adorno Hinojosa. Miguelistas de peso, como Joaquim José Pedro Lopes, viram nas propostas de Uztáriz a receita para sanar as deficiências econômicas de Portugal:
![[Image: Teoria%20y%20practica%20de%20Comercio%20...6&rotate=0]](https://ia803404.us.archive.org/BookReader/BookReaderImages.php?zip=/6/items/teoria-y-practica-de-comercio-y-de-marina-alte.-jeronimo-de-uztariz-1742/Teoria%20y%20practica%20de%20Comercio%20y%20de%20Marina%20-%20Alte.%20Jer%C3%B3nimo%20de%20Uzt%C3%A1riz%2C%201742_jp2.zip&file=Teoria%20y%20practica%20de%20Comercio%20y%20de%20Marina%20-%20Alte.%20Jer%C3%B3nimo%20de%20Uzt%C3%A1riz%2C%201742_jp2/Teoria%20y%20practica%20de%20Comercio%20y%20de%20Marina%20-%20Alte.%20Jer%C3%B3nimo%20de%20Uzt%C3%A1riz%2C%201742_0000.jp2&id=teoria-y-practica-de-comercio-y-de-marina-alte.-jeronimo-de-uztariz-1742&scale=16&rotate=0)
https://archive.org/details/teoria-y-pra...tariz-1742
4) ELEMENTOS POLITICOS [1754] – PADRE FRANCISCO JOAQUÍN DE VILLARREAL Y ECENARRO:
O autor fez carreira na Companhia de Jesus, evangelizando tribos em diferentes províncias da América Espanhola. Dirigiu ao Rei um relatório hoje reputado histórico, pela extensão e quantidade de dados, a fim de indicar a melhor maneira de pacificar os nativos do Império ['Informe hecho al Rey Nuestro Señor D. Fernando VI sobre contener y reducir a la debida obediencia a los indios del Reino de Chile'].
O livro 'Elementos políticos', por sua vez, discute os métodos mais apropriados para promover o florescimento da indústria, da agricultura e das exportações em geral. Ensina aos reis e ministros como calibrar os instrumentos que o Estado tem ao seu dispor para otimizar os resultados obtidos:
![[Image: Elementos%20politicos%20-%20Pe.%20Franci...8&rotate=0]](https://ia903404.us.archive.org/BookReader/BookReaderImages.php?zip=/8/items/elementos-politicos-pe.-francisco-joaquin-de-villarreal-y-ecenarro-companhia-de-jesus-1754/Elementos%20politicos%20-%20Pe.%20Francisco%20Joaqu%C3%ADn%20de%20Villarreal%20y%20Ecenarro%20%28Companhia%20de%20Jesus%29%2C%201754_jp2.zip&file=Elementos%20politicos%20-%20Pe.%20Francisco%20Joaqu%C3%ADn%20de%20Villarreal%20y%20Ecenarro%20%28Companhia%20de%20Jesus%29%2C%201754_jp2/Elementos%20politicos%20-%20Pe.%20Francisco%20Joaqu%C3%ADn%20de%20Villarreal%20y%20Ecenarro%20%28Companhia%20de%20Jesus%29%2C%201754_0003.jp2&id=elementos-politicos-pe.-francisco-joaquin-de-villarreal-y-ecenarro-companhia-de-jesus-1754&scale=8&rotate=0)
https://archive.org/details/elementos-po...3/mode/2up
5) REFLEXIONES ECONÓMICAS [1781] – PADRE FRANCISCO VIDAL Y CABASÉS:
Trata-se de livro dividido em cinco partes. A primeira versa sobre a lavoura, ramo em que a Espanha, por suas desvantagens naturais, só poderia superar o atraso mediante construção de dutos e aplicação de fertilizantes (pp. 16 e 33). As partes seguintes tratam da indústria e do comércio, sugerindo "diferentes providências para aperfeiçoar nossas próprias fábricas e manufaturas" (p. VI). Nessa seara estariam medidas como o apoio à inovação tecnológica, a atração de RH qualificados, a substituição de importações e a engenharia reversa (pp. 45, 51, 60, 76 e 87-88).
No final, para além da página 100, o autor anexa os decretos que Felipe II baixou nesse sentido. Mais uma prova de que o campeão de Lepanto foi um zeloso gestor da coisa pública, como demonstra o Pe. José Fernández Montaña:
![[Image: Reflexiones%20economicas%20-%20Pe.%20Fra...4&rotate=0]](https://ia802305.us.archive.org/BookReader/BookReaderImages.php?zip=/16/items/reflexiones-economicas-pe.-francisco-vidal-y-cabases-1781_202111/Reflexiones%20economicas%20-%20Pe.%20Francisco%20Vidal%20y%20Cabas%C3%A9s%2C%201781_jp2.zip&file=Reflexiones%20economicas%20-%20Pe.%20Francisco%20Vidal%20y%20Cabas%C3%A9s%2C%201781_jp2/Reflexiones%20economicas%20-%20Pe.%20Francisco%20Vidal%20y%20Cabas%C3%A9s%2C%201781_0002.jp2&id=reflexiones-economicas-pe.-francisco-vidal-y-cabases-1781_202111&scale=4&rotate=0)
https://archive.org/details/reflexiones-...1/mode/2up
6) MEMÓRIA SOBRE OS JUROS RELATIVAMENTE À CULTURA DAS TERRAS [1791] – TOMÁS ANTÓNIO DE VILA NOVA PORTUGAL:
Tomás António de Vila Nova Portugal foi um dos ministros mais competentes de D. João VI durante a estadia da Corte no Rio de Janeiro. Ocupou cargos hoje equivalentes aos de Ministro da Fazenda, Ministro da Defesa e Ministro das Relações Exteriores. É identificado como mentor do Alvará de 30 de março de 1818, que proibiu a maçonaria no Brasil. Após retornar a Portugal, apoiou a coroação de D. Miguel, ao tomar parte nas Cortes convocadas em 1828:
![[Image: Mem%C3%B3ria%20sobre%20os%20juros%20rela...8&rotate=0]](https://ia904609.us.archive.org/BookReader/BookReaderImages.php?zip=/30/items/memoria-sobre-os-juros-relativamente-a-cultura-das-terras-dr.-tomas-antonio-de-v/Mem%C3%B3ria%20sobre%20os%20juros%20relativamente%20%C3%A0%20cultura%20das%20terras%20-%20Dr.%20Tom%C3%A1s%20Ant%C3%B3nio%20de%20Vila%20Nova%20Portugal%2C%201791_jp2.zip&file=Mem%C3%B3ria%20sobre%20os%20juros%20relativamente%20%C3%A0%20cultura%20das%20terras%20-%20Dr.%20Tom%C3%A1s%20Ant%C3%B3nio%20de%20Vila%20Nova%20Portugal%2C%201791_jp2/Mem%C3%B3ria%20sobre%20os%20juros%20relativamente%20%C3%A0%20cultura%20das%20terras%20-%20Dr.%20Tom%C3%A1s%20Ant%C3%B3nio%20de%20Vila%20Nova%20Portugal%2C%201791_0000.jp2&id=memoria-sobre-os-juros-relativamente-a-cultura-das-terras-dr.-tomas-antonio-de-v&scale=8&rotate=0)
https://archive.org/details/memoria-sobr...tonio-de-v
7) ECONOMIA POLÍTICA [1795] – MANUEL JOAQUIM REBELO:
O autor foi empresário e consultor da Junta de Comércio do Reino durante o reinado de D. Maria I. Era também familiar do Santo Ofício, função não-remunerada, mas de elevado prestígio. Seu nome consta na lista de correligionários que acompanharam D. Miguel na sua partida para o exílio.
Manuel Joaquim Rebelo foi o mais criativo dos economistas lusos no século XVIII. Reconhecia a necessidade de corrigir idiossincrasias do sistema corporativo e depurá-lo das travas que dificultavam sua dinamização, mas com as cautelas necessárias à salvaguarda dos interesses nacionais, tendo em vista a situação de vulnerabilidade em que Portugal se encontrava:
![[Image: Economia%20Pol%C3%ADtica%20-%20Manuel%20...8&rotate=0]](https://ia802302.us.archive.org/BookReader/BookReaderImages.php?zip=/9/items/economia-politica-manuel-joaquim-rebelo-1795/Economia%20Pol%C3%ADtica%20-%20Manuel%20Joaquim%20Rebelo%2C%201795_jp2.zip&file=Economia%20Pol%C3%ADtica%20-%20Manuel%20Joaquim%20Rebelo%2C%201795_jp2/Economia%20Pol%C3%ADtica%20-%20Manuel%20Joaquim%20Rebelo%2C%201795_0000.jp2&id=economia-politica-manuel-joaquim-rebelo-1795&scale=8&rotate=0)
https://archive.org/details/economia-pol...ebelo-1795
8) LA RIQUEZA DE LAS NACIONES NUEVAMENTE EXPLICADA [1817] – RAMÓN LÁZARO DE DOU Y DE BASSOLS:
Ramón Lázaro de Dou y de Bassols era professor universitário. Tamanho era o apreço que o Papa Gregório XVI tinha por ele que, ao extinguir o cargo de chanceler nas universidades espanholas, abriu exceção para a Universidade de Cervera, onde Bassols era chanceler. Os dois volumes do seu livro buscam refutar as teses sustentadas por Adam Smith em 'A riqueza das nações':
![[Image: La%20riqueza%20de%20las%20naciones%20nue...2&rotate=0]](https://ia803409.us.archive.org/BookReader/BookReaderImages.php?zip=/26/items/la-riqueza-de-las-naciones-nuevamente-explicada-vol.-i-prof.-ramon-lazaro-de-dou-y-de-bassols-1817/La%20riqueza%20de%20las%20naciones%20nuevamente%20explicada%2C%20Vol.%20I%20-%20Prof.%20Ram%C3%B3n%20L%C3%A1zaro%20de%20Dou%20y%20de%20Bassols%2C%201817_jp2.zip&file=La%20riqueza%20de%20las%20naciones%20nuevamente%20explicada%2C%20Vol.%20I%20-%20Prof.%20Ram%C3%B3n%20L%C3%A1zaro%20de%20Dou%20y%20de%20Bassols%2C%201817_jp2/La%20riqueza%20de%20las%20naciones%20nuevamente%20explicada%2C%20Vol.%20I%20-%20Prof.%20Ram%C3%B3n%20L%C3%A1zaro%20de%20Dou%20y%20de%20Bassols%2C%201817_0000.jp2&id=la-riqueza-de-las-naciones-nuevamente-explicada-vol.-i-prof.-ramon-lazaro-de-dou-y-de-bassols-1817&scale=2&rotate=0)
https://archive.org/details/la-riqueza-d...ssols-1817
![[Image: La%20riqueza%20de%20las%20naciones%20nue...2&rotate=0]](https://ia801809.us.archive.org/BookReader/BookReaderImages.php?zip=/20/items/la-riqueza-de-las-naciones-nuevamente-explicada-vol.-ii-prof.-ramon-lazaro-de-dou-y-de-bassols-1817/La%20riqueza%20de%20las%20naciones%20nuevamente%20explicada%2C%20Vol.%20II%20-%20Prof.%20Ram%C3%B3n%20L%C3%A1zaro%20de%20Dou%20y%20de%20Bassols%2C%201817_jp2.zip&file=La%20riqueza%20de%20las%20naciones%20nuevamente%20explicada%2C%20Vol.%20II%20-%20Prof.%20Ram%C3%B3n%20L%C3%A1zaro%20de%20Dou%20y%20de%20Bassols%2C%201817_jp2/La%20riqueza%20de%20las%20naciones%20nuevamente%20explicada%2C%20Vol.%20II%20-%20Prof.%20Ram%C3%B3n%20L%C3%A1zaro%20de%20Dou%20y%20de%20Bassols%2C%201817_0000.jp2&id=la-riqueza-de-las-naciones-nuevamente-explicada-vol.-ii-prof.-ramon-lazaro-de-dou-y-de-bassols-1817&scale=2&rotate=0)
https://archive.org/details/la-riqueza-d...ssols-1817
O autor era jurista e diplomata. Suas idéias influenciaram a gestão do General Luís de Meneses, 3º Conde de Ericeira, Vedor da Fazenda (1675-1690), possivelmente o ministro mais realizador que a monarquia portuguesa teve nos anos posteriores à Restauração de 1640.
https://archive.org/details/discurso-sob...e-ribeiro-
2) REGLAS DE COMERCIO LICITO, LIBRE DEL CONTAGIO DE LA USURA [1735] – FRANCISCO MANUEL DE HERRERA:
Trata-se de uma circular dirigida aos magistrados, comerciantes e confessores. Seu texto regulamenta os contratos clarificando os conceitos de lucro cessante, dano emergente, boa fé, princípio da proporcionalidade, etc., com base nas bulas de São Pio V e na jurisprudência assentada em caso específico.
https://archive.org/details/reglas-de-co...rrera-1735
3) TEORIA Y PRACTICA DE COMERCIO Y DE MARINA [1742] – JERÓNIMO DE UZTÁRIZ:
Jerónimo de Uztáriz era almirante da Imperial Armada Espanhola. Distinguiu-se na Guerra dos Nove Anos (1688-1697), após a qual foi nomeado secretário do General Isidoro de la Cueva y Benavides, com quem trabalhou nos Flandres e na Sicília (1698-1707). Uma vez repatriado, serviu em sucessivas repartições, entre elas o Conselho das Índias e a Junta do Tabaco. Concluiu a carreira como Ministro da Junta de Comércio e Moeda do Reino.
Seu livro oferece lições de quem ajudou seu país a alcançar a riqueza na paz e a vitória na guerra. Anos mais tarde, foi traduzido para o italiano pelo jesuíta Gonzalo Adorno Hinojosa. Miguelistas de peso, como Joaquim José Pedro Lopes, viram nas propostas de Uztáriz a receita para sanar as deficiências econômicas de Portugal:
https://archive.org/details/teoria-y-pra...tariz-1742
4) ELEMENTOS POLITICOS [1754] – PADRE FRANCISCO JOAQUÍN DE VILLARREAL Y ECENARRO:
O autor fez carreira na Companhia de Jesus, evangelizando tribos em diferentes províncias da América Espanhola. Dirigiu ao Rei um relatório hoje reputado histórico, pela extensão e quantidade de dados, a fim de indicar a melhor maneira de pacificar os nativos do Império ['Informe hecho al Rey Nuestro Señor D. Fernando VI sobre contener y reducir a la debida obediencia a los indios del Reino de Chile'].
O livro 'Elementos políticos', por sua vez, discute os métodos mais apropriados para promover o florescimento da indústria, da agricultura e das exportações em geral. Ensina aos reis e ministros como calibrar os instrumentos que o Estado tem ao seu dispor para otimizar os resultados obtidos:
https://archive.org/details/elementos-po...3/mode/2up
5) REFLEXIONES ECONÓMICAS [1781] – PADRE FRANCISCO VIDAL Y CABASÉS:
Trata-se de livro dividido em cinco partes. A primeira versa sobre a lavoura, ramo em que a Espanha, por suas desvantagens naturais, só poderia superar o atraso mediante construção de dutos e aplicação de fertilizantes (pp. 16 e 33). As partes seguintes tratam da indústria e do comércio, sugerindo "diferentes providências para aperfeiçoar nossas próprias fábricas e manufaturas" (p. VI). Nessa seara estariam medidas como o apoio à inovação tecnológica, a atração de RH qualificados, a substituição de importações e a engenharia reversa (pp. 45, 51, 60, 76 e 87-88).
No final, para além da página 100, o autor anexa os decretos que Felipe II baixou nesse sentido. Mais uma prova de que o campeão de Lepanto foi um zeloso gestor da coisa pública, como demonstra o Pe. José Fernández Montaña:
https://archive.org/details/reflexiones-...1/mode/2up
6) MEMÓRIA SOBRE OS JUROS RELATIVAMENTE À CULTURA DAS TERRAS [1791] – TOMÁS ANTÓNIO DE VILA NOVA PORTUGAL:
Tomás António de Vila Nova Portugal foi um dos ministros mais competentes de D. João VI durante a estadia da Corte no Rio de Janeiro. Ocupou cargos hoje equivalentes aos de Ministro da Fazenda, Ministro da Defesa e Ministro das Relações Exteriores. É identificado como mentor do Alvará de 30 de março de 1818, que proibiu a maçonaria no Brasil. Após retornar a Portugal, apoiou a coroação de D. Miguel, ao tomar parte nas Cortes convocadas em 1828:
https://archive.org/details/memoria-sobr...tonio-de-v
7) ECONOMIA POLÍTICA [1795] – MANUEL JOAQUIM REBELO:
O autor foi empresário e consultor da Junta de Comércio do Reino durante o reinado de D. Maria I. Era também familiar do Santo Ofício, função não-remunerada, mas de elevado prestígio. Seu nome consta na lista de correligionários que acompanharam D. Miguel na sua partida para o exílio.
Manuel Joaquim Rebelo foi o mais criativo dos economistas lusos no século XVIII. Reconhecia a necessidade de corrigir idiossincrasias do sistema corporativo e depurá-lo das travas que dificultavam sua dinamização, mas com as cautelas necessárias à salvaguarda dos interesses nacionais, tendo em vista a situação de vulnerabilidade em que Portugal se encontrava:
https://archive.org/details/economia-pol...ebelo-1795
8) LA RIQUEZA DE LAS NACIONES NUEVAMENTE EXPLICADA [1817] – RAMÓN LÁZARO DE DOU Y DE BASSOLS:
Ramón Lázaro de Dou y de Bassols era professor universitário. Tamanho era o apreço que o Papa Gregório XVI tinha por ele que, ao extinguir o cargo de chanceler nas universidades espanholas, abriu exceção para a Universidade de Cervera, onde Bassols era chanceler. Os dois volumes do seu livro buscam refutar as teses sustentadas por Adam Smith em 'A riqueza das nações':
https://archive.org/details/la-riqueza-d...ssols-1817
https://archive.org/details/la-riqueza-d...ssols-1817